6 novos sinais entram para a lista oficial de sintomas de COVID-19 nos EUA
Novos sintomas da COVID-19 foram incluídos pelo Centro de Controle e Doença dos Estados Unidos (CDC) na lista oficial de manifestações provocadas pela doença que devem ser observadas pela população.
Além dos já conhecidos - febre, tosse e falta de ar -, o órgão de saúde dos EUA elencou outros seis sinais que devem servir de alerta para identificar a infecção do SARS-CoV-2.
Sintomas do coronavírus: seis novos sinais
Anteriormente, o CDC havia listado como os principais sintomas para a COVID-19 três manifestações do corpo: febre, tosse e falta de ar.
Porém, uma atualização na página do órgão de saúde norte-americano elencou seis sinais da doença que podem ajudar a identificar a infecção pelo novo coronavírus no corpo. Alguns deles já eram conhecidos pela comunidade científica, mas se tornaram oficiais na página da CDC. Os sintomas são:
- dor de cabeça
- dor muscular
- dor de garganta
- perda olfativa e de paladar
- tremores
- tremores e calafrios persistentes
Segundo o CDC, se uma pessoa apresentar dois dos seis novos sinais ou tosse e falta de ar, é indicativo de que pode estar contaminada pelo coronavírus. Normalmente, os sinais de COVID-19 se manifestam entre 2 a 14 dias após a exposição do corpo ao vírus.
Coronavírus: quando procurar o médico
A recomendação é que o paciente com suspeita ou confirmação de COVID-19 busque atendimento médico de urgência (pronto-socorro) somente diante de sintomas graves, que, segundo o infectologista Ingvar Ludwig, da BP, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, são persistência da febre e um sintoma respiratório importante, como falta de ar.
O CDC também chama atenção para outras manifestações graves, como dores ou pressões no peito, dificuldade para despertar e lábios ou mesmo o rosto arroxeados.
Além disso, o órgão norte-americano avisa que nem todos os sintomas de COVID-19 estão incluídos na lista e que se houver algum sinal do corpo que estiver incomodando, é recomendado procurar um médico para falar sobre ele.
Hoje em dia, muitos profissionais de saúde estão oferecendo serviços de consulta online para ajudar que a população evite idas ao hospital - um dos principais focos de disseminação do vírus.