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Veja o café da manhã da dieta de Rafa Kalimann e 2 itens que ela excluiu

Publicado 9 Jul 2020 – 03:07 PM EDT | Atualizado 9 Jul 2020 – 03:07 PM EDT
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Recentemente, a blogueira Rafa Kalimann usou a ferramenta Stories do Instagram para revelar que deu início a um processo de emagrecimento com a dieta cetogênica, alimentação que é focada em gorduras e exclui boa parte dos carboidratos. Agora, ela terá de deixar de lado alguns alimentos dos quais gosta – e já mostrou a primeira refeição que fez dentro do novo plano alimentar.

Dieta de Rafa Kalimann

Café da manhã que mata fome

Na rede social, Rafa publicou vídeos falando sobre a nova dieta, que ela começou recentemente e sob acompanhamento médico. Neles, ela afirmou que o processo de emagrecimento começou com a dieta cetogênica, e a primeira refeição já foi dentro dos padrões propostos por ela – ou seja, altos teores de gordura e proteína e pouca ou nenhuma quantidade de carboidrato.

No café da manhã que mostrou nos vídeos, a blogueira comeu ovos mexidos com tomates, espinafre e queijo acompanhados por um suco verde – opção que mata a fome sem engordar devido à grande quantidade de proteínas e fibras e baixa quantidade de calorias.

Itens excluídos

De início, ela ficou desapontada com a quantidade, mas disse que estava saboroso e questionou o restante da dieta, revelando dois itens que foram excluídos do cardápio. “Será que eu vou ficar estressada sem açúcar e sem carboidrato?”, disse.

Dieta cetogênica: o que é?

A dieta cetogênica foca em colocar o corpo em estado de cetose, que, segundo a nutricionista funcional Patrícia Davidson, ocorre quando o corpo transforma as gorduras ingeridas em ácidos graxos e corpos cetônicos que, em seguida, viram fonte de energia para o organismo funcionar ao longo do dia. “Esse estado de cetose ocorre quando estamos em jejum ou em uma dieta com baixa quantidade de carboidratos”, diz.

Sendo assim, esta dieta é rica em gordura, moderada em proteínas e pobre em carboidratos. Segundo a endocrinologista Lorena Lima, do Amato Instituto de Medicina Avançada, ela é, geralmente, composta por cerca de 75% de fontes de gorduras boas, de 15 a 20% de proteínas e de 5 a 15% de carboidratos (priorizando os de baixo índice glicêmico, como os integrais, por exemplo).

Neste esquema, entram alimentos como carne vermelha, carne de porco, frango, peixes, ovos, azeite, óleo de coco, maionese, embutidos, bacon, manteiga, coco, laticínios, verduras, legumes, grãos e oleaginosas – tudo, é claro, nas quantidades estipuladas por um especialista com base nos objetivos da pessoa e nas particularidades do organismo dela.

A ideia, no caso, é comer de forma fracionada, fazendo de cinco a seis refeições por dia, e a média de emagrecimento, segundo Patrícia, é de 5 a 8 kg por mês, algo que pode aumentar caso a dieta seja associada à prática de exercícios físicos. A cetogênica, porém, não é para todos, e alguns fatores relacionados à ela tornam o acompanhamento médico absolutamente indispensável.

Apesar de popular e claramente eficaz no objetivo de perda de peso, a dieta cetogênica é eleita há vários anos como uma das piores pelo ranking do veículo norte-americano “ U.S. News & World Report” devido às restrições impostas por ela, o nível de planejamento que ela requer (algo que a torna difícil de ser seguida) e também pelo fato de que, durante o início da dieta, o corpo fica fraco para fazer exercícios físicos.

É por isso que, segundo as especialistas, não é recomendado começar a dieta sem acompanhamento profissional e nem fazê-la durante um período maior do que trinta dias, já que o corpo se acostuma com os hábitos e o emagrecimento tende a desacelerar, tornando todas essas restrições “inúteis”. Além disso, diabéticos, hipertensos, portadores de problemas renais, gestantes, idosos e crianças não devem fazer.

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