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Chave para inibir esclerose múltipla em mulheres pode estar no corpo masculino

Publicado 3 Fev 2018 – 04:00 PM EST | Atualizado 14 Mar 2018 – 04:37 PM EDT
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A esclerose múltipla é mais comum entre mulheres do que entre homens e uma das razões é que eles são protegidos da doença por terem níveis mais elevados de testosterona. A forma como o processo funciona foi recentemente descoberto por cientistas e pode ser a chave para o tratamento da condição.

Molécula pode prevenir e tratar esclerose múltipla

Em estudos feitos com ratos de laboratório, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Northwestern University identificaram uma molécula guardiã, desencadeada pela testosterona, que parece proteger os machos da esclerose múltipla. Quando as fêmeas com a doença eram tratadas com essa molécula protetora, seus sintomas eram eliminados.

Segundo os cientistas, como níveis de testosterona são sete a oito vezes menores em mulheres em comparação com os homens, elas se tornam incapacitadas de ativar naturalmente a molécula que barra a doença. Os dados da pesquisa foram publicados no Proceedings of the National Academy of Sciences.

Ensaios clínicos anteriores realizados em homens com esclerose múltipla mostraram que o tratamento com testosterona ao longo de 12 meses pode reverter parcialmente a degeneração de nervos e aliviar os sintomas da doença.

No entanto, a administração do hormônio a curto prazo ainda não é uma terapia viável por causa da grande quantidade de efeitos colaterais indesejáveis.

Os estudiosos afirmam que as novas descobertas com alvos celulares e moleculares mais específicos podem levar a melhores terapias que não interferem no sistema imunológico e poderão ser testadas também em outras doenças autoimunes predominantemente femininas.

Estudos científicos sobre o cérebro

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