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César Tralli revela o que é a síndrome que sua irmã tinha desde o nascimento

Publicado 13 Abr 2018 – 04:53 PM EDT | Atualizado 13 Abr 2018 – 04:53 PM EDT
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O jornalista âncora do programa vespertino SP1, da Rede Globo, César Tralli, usou as redes sociais para fazer uma emocionada declaração de adeus à irmã Gabriela Tralli, que morreu aos 40 anos.

Sem divulgar a causa exata da morte, o jornalista revelou a condição com a qual a irmã convivia desde o nascimento e que não tinha cura: síndrome de Noonan.

Adeus de Tralli para a irmã

O âncora compartilhou em suas redes sociais homenagens à irmã. Em uma delas, Tralli agradece o tempo dividido e o tanto que pode aprender com ela.

"Saudade Eterna. Ao longo dos seus 40 anos, minha irmã portadora da síndrome de Noonan me ensinou tanta coisa importante. Lições que agora reverberam com mais intensidade dentro de mim", escreveu o âncora na legenda da imagem. "Com a Gabi, aprendi a ser mais tolerante, mais amoroso, mais generoso, mais humilde, mais sereno, mais resiliente, mais verdadeiro", completou

Tralli também aproveitou a oportunidade para relembrar a boa personalidade da irmã, que estava sempre alegre e, apesar das limitações, não se queixava.

"Ela estava sempre bem. Um cafezinho, uma pilha nova para seu inseparável radinho, uma simples volta no quarteirão... Era feliz com pouco. Gabi tinha muitos valores de vida. Essa é a maior herança que minha irmã deixa para todos nós. Ela foi de uma grandeza infinita dentro de todas as suas limitações", completou.

Síndrome de Noonan: o que é?

Trata-se de uma patologia genética que pode acometer homens e mulheres e gera malformações em diversas partes do corpo.

A síndrome é caracterizada por uma série de peculiaridades, como baixa estatura, defeitos cardíacos congênitos, características faciais distintivas, defeitos esqueléticos, pescoço largo ou alado, deficiência de coagulação e comprometimento cognitivo leve.

Não necessariamente o indivíduo com a síndrome apresenta todos ou mesmo a maioria desses sintomas, pois a apresentação clínica é variável, o que significa que os afetados podem apresentar todos ou somente alguns dos sintomas descritos acima.

De acordo com as informações disponíveis pela Federação das Apaes do Estado de São Paulo (Feapaesp), 60% dos casos não tem origem definida, sendo explicado por uma mutação genética.

Conforme indicado pelo manual da Feapaesp, o paciente identificado com a síndrome deve fazer acompanhamento multidisciplinar com médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos para amenizar os sintomas dos pacientes e, assim, permitir que levem uma vida mais normal possível.

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