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Vacina contra rotavírus: importância e 7 efeitos colaterais mais comuns

Publicado 4 Abr 2019 – 12:24 PM EDT | Atualizado 4 Abr 2019 – 12:24 PM EDT
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Diarreia, vômitos, febre alta e até desidratação em casos mais graves estão entre os sintomas da infecção por rotavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), a gastroenterite provocada pelo agente viral é responsável por cerca de 600 mil mortes anuais de crianças menores de 5 anos.

É por isso que a vacina contra o rotavírus humano integra o calendário nacional de vacinação, com doses orais recomendadas em duas etapas: a primeira aos 2 meses e a segunda, aos 4 meses de idade, com um intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Esta virose é transmitida por via fecal-oral, do contato da criança (ou adulto) com água, alimentos ou objetos contaminados.

Vacinas mono e pentavalentes: diferenças

A vacina que protege os pequenos contra o rotavírus é recomendada pela OMS e utilizada em 89 países de todos os continentes em seus calendários de vacinação. Nos postos de saúde brasileiros, as mães encontram versões monovalentes da vacina contra o rotavírus e, na rede particular, a chamada pentavalente.

Na prática, as duas oferecem a imunização necessária aos bebês e crianças, mas com a diferença na quantidade de tipos vírus que resguardam as crianças. No caso da monovalente, há defesas contra um sorotipo de rotavírus, mas também oferece proteção cruzada contra outro sorotipo.

Já a pentavalente traz imunidade contra 5 tipos diferentes de rotavírus e deve ser feita em três doses, aos 2,4 e 6 meses de idade. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina não é indicada em casos de crianças com imunodeficiência, histórico de doença gastrointestinal crônica, hipersensibilidade aos componentes da vacina ou com má-formação congênita no trato digestivo.

Efeitos colaterais da vacina contra rotavírus

Assim como outras vacinas ou medicamentos, a imunização contra o rotavírus podem provocar reações indesejáveis. Mas é importante ressaltar que nem todas as crianças apresentam estes problemas após a vacinação.

E que estas reações podem acontecer, também, em casos onde essa e outra vacina do calendário das crianças são aplicadas simultaneamente. Entre os efeitos colaterais mais comuns da vacina contra o rotavírus, estão:

  • Diarreia
  • Vômitos
  • Febre
  • Irritabilidade
  • Dores no estômago
  • Gases
  • Dermatite (irritação na pele)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) alerta que se os pais perceberem que essas reações estão mais graves do que deveriam ou se notar um efeito colateral que não foi listado pelo posto de saúde ou clínica particular, o pediatra deve ser consultado.

Vacina rotavírus e APLV

Muitos pais ainda têm receio de vacinar seus filhos contra o rotavírus e desencadear outros problemas, como a alergia às proteínas do leite de vaca (APLV). No entanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) explica que não há associação entre eles, ou seja, a vacina não está relacionada aos casos de APLV.

A entidade reforça que não há estudos publicados que demonstrem aumento de casos de APLV em crianças vacinadas contra o rotavírus e que raramente a vacina causam reações como sangue nas fezes dos pequenos, por exemplo. A SBP reforça que ambas as vacinas são compostas por vírus vivos atenuados, incapazes de causar a doença, e que não existe relação com o desenvolvimento de APLV.

Vacinação de bebês e crianças

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