Vacina é única forma de prevenção da paralisia infantil
A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença infecto-contagiosa, caracterizada pelo déficit motor, que se instala subitamente. Não existe tratamento contra a doença e a vacina é a única forma de prevenção.
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No Brasil a poliomielite está erradicada - o último caso foi registrado há 24 anos e, desde 1994, o País mantém o certificado de erradicação emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas para manter esse quadro, é fundamental manter as crianças imunizadas para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, pois alguns países da África ainda registram casos da doença. Por isso, todos os anos acontece a campanha de vacinação contra a poliomielite, realizada em conjunto entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde. Em 2013 foram distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral em todo o Brasil.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, ressalta a importância dos pais ou responsáveis levarem as crianças de seis meses a menores de 5 anos aos postos para tomar a dose da vacina, que é via oral. "Tomar a gotinha é importante para proteger as crianças da paralisia infantil e ajudar o País a ficar livre do poliovirus selvagem. É fundamental também que os pais não se esqueçam da caderneta de vacinação, para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial", afirma.
A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. Mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia podem receber as gotinhas. Somente em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina – recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.