Simone entra para programa de Mayra Cardi e já revela 3 cortes na dieta
Buscando uma forma definitiva de emagrecer, a sertaneja Simone (da dupla com Simaria) aderiu ao programa “Seca Você Renove”, da coach Mayra Cardi, e começou a se alimentar com as refeições preparadas por um chef, seguindo as receitas do método - que, por sua vez, não incluem arroz, feijão ou carne.
Simone inicia nova dieta
Usando a ferramenta Stories do Instagram, a cantora compartilhou com os fãs que aderiu ao “Seca Você Renove”, programa que une não só acompanhamento nutricional (inserindo ingredientes funcionais em receitas tradicionais para que se coma com prazer) como também psicológico e já conquistou diversos famosos.
Além disso, ela também compartilhou imagens de algumas das refeições que têm sido preparadas para ela por um chef de cozinha, sempre incluindo carboidratos complexos (como abóbora e mandioca) e carne branca (como frango). Conforme ressaltou, porém, algumas coisas foram tiradas de seu cardápio comum.
3 itens proibidos
“Eu não estou estranhando, ainda, a falta do arroz, do feijão. Foi tirado tudo isso. Carne [também] não estou sentindo falta. Talvez mais para frente venha essa vontade”, afirmou a sertaneja, que também teve a quantidade de comida que ingere nas refeições reduzida.
Prós e contras de cortar feijão, arroz e carne vermelha
Como o arroz e o feijão são ambos carboidratos e a carne vermelha tende a ser mais gordurosa do que o peixe e o frango, não consumir estes alimentos certamente gera um “choque” no corpo, fazendo com que o metabolismo consuma a gordura acumulada e ocasionando a perda de peso.
Estes três alimentos, no entanto, também podem ser importantes tanto para a dieta quanto para a saúde, e é sempre essencial buscar o acompanhamento de um especialista antes de cortá-los do dia a dia.
Feijão
Em excesso - como ocorre com qualquer alimento -, o feijão oferece uma grande quantidade de calorias ao corpo, algo que não é interessante para uma dieta de emagrecimento. Consumido na medida certa, no entanto, o feijão pode ser inclusive um aliado da perda de peso, além de conferir ao organismo muitos nutrientes.
De acordo com a nutricionista Fúlvia Gomes Hazarabedian, a casca do feijão possui fibras (que prolongam a saciedade e fazem o intestino funcionar, diminuindo o inchaço abdominal), proteínas vegetais (essenciais para o desenvolvimento de massa magra), bastante ferro, cálcio e vitaminas do complexo B.
Para ela, não há contraindicações para o consumo do feijão nem em dietas de emagrecimento - mas é importante fazê-lo corretamente. Conforme explica, só um nutricionista pode indicar a quantidade adequada para cada organismo, e o preparo deve evitar excesso de óleo e sal, bem como temperos prontos.
Outra dica de Fúlvia para que o feijão seja realmente saudável é não incluir nem bacon nem linguiça no preparo do alimento, já que cozinhá-lo com estas carnes gordurosas é algo que sabota os benefícios dele para a dieta. Quanto ao valor energético do prato, a especialista afirma que o feijão tem cerca de 40 kcal por xícara.
Arroz
O arroz branco é rico em carboidratos de alto índice glicêmico - ou seja, que são rapidamente transformados em glicose ao entrar no organismo, algo que favorece o acúmulo de gordura nas células devido à distribuição rápida que ocorre após o processo de digestão.
Isso o torna - junto do pão francês, do macarrão e de outros alimentos ricos em farinha refinada - um alimento que, quando ingerido em grandes quantidades, não contribui com a dieta de forma positiva. Isso não significa, porém, que quem está tentando emagrecer não pode consumi-lo.
Isso porque, tanto para o arroz quanto para outros alimentos citados, há opções integrais que possuem um menor índice glicêmico - ou seja, não contribuem tanto para o estoque de gordura. De acordo com a nutricionista funcional Analuiza Nogueira dos Santos, além de não fazer mal, o arroz integral pode até ajudar a emagrecer.
“Os carboidratos de baixo índice glicêmico mantêm a glicemia estável e conferem maior saciedade”, afirma ela. Ambas as opções, no entanto, têm um valor energético que fica em torno de 130 kcal a cada 100 gramas, e o consumo deve acontecer na quantidade adequada (prescrita por um profissional).
Carne vermelha
Durante o início do programa, o “Seca Você Renove” inclui a ausência de carne na vermelha nas refeições, e a justificativa para isso é simples: em comparação com carnes brancas, como a de peixe e de frango, a carne vermelha é mais gordurosa e contribui menos para o processo de emagrecimento.
Além de isso ser o que explica a nutricionista Mariele Marcato, um compilado de estudos feito pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, também comprovou o fato de que a carne vermelha pode promover um ganho de peso ligeiramente maior do que a branca - especialmente quando se fala das processadas, como salsicha e salame.
Tanto os estudos quanto a especialista apontam também para o fato de que o consumo da carne vermelha em algumas formas com certos tipos de preparo também está ligado a um risco aumentado de morte por doenças como o câncer. “Torrar” a carne, por exemplo, é algo que altera as fibras do alimento e o torna relativamente perigoso.
Isso, no entanto, não significa que esse alimento sempre faça mal ao organismo. Conforme explica a especialista, a carne vermelha é uma fonte importantíssima de ferro, bem como de proteínas que contribuem com o desenvolvimento dos músculos e vitamina B12.
Além disso, de acordo com Mariele, cortes como patinho, maminha, músculo, lagarto, filé mignon, coxão duro e coxão mole têm um nível mais baixo de colesterol (se preparados sem excesso de óleo e sal), sendo, portanto, mais indicados para uma dieta de emagrecimento.