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Temido supervulcão da Califórnia pode acordar em futuro próximo: quais os riscos?

Publicado 29 Mar 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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O Long Valley Caldera é um supervulcão (que tem capacidade de mais de 240 km cúbicos de magma) da região leste da Califórnia, nos Estados Unidos. Ele  possui atividades de terremotos constantes e persistentes registrados nas últimas décadas. Monitorado periodicamente, suas movimentações indicam que uma erupção vulcânica irá ocorrer.

“Enquanto o aumento da agitação vulcânica continuar, as chances de ocorrer uma erupção em um futuro próximo permanecem grandes”, explicam os cientistas do Observatório Geológico do vulcão ( USGS).

O impacto vai depender dos seguintes fatores: a localização exata da ocorrência, o tamanho, o tipo de erupção e a direção do vento.

É bem provável, porém, que a próxima erupção seja parecida com as últimas: uma série de explosões, ascensão de magma e água em vapor, que podem lançar blocos de rocha e formar crateras.

Os gases de dentro podem emitir cinzas vulcânicas, que, se transportadas pelo ar, podem alcançar centenas de quilômetros por hora, destruir plantações, fechar estradas e até sufocar pessoas. A sorte é que os principais centros populacionais estão suficientemente longe da região.

Vulcão em erupção

O Long Valley Caldera já está ativo há milhares de anos e sua cratera aumenta lentamente ano a ano. Nos últimos mil anos, houve pelo menos 12 erupções “pequenas” no complexo vulcânico em que ele faz parte. Entretanto, não se sabe quando isso pode ocorrer, pode ser que leve décadas ou séculos.

É possível verificar que embaixo da cratera existem algumas rochas derretidas, mas são espaçadas e não alcançam a porcentagem necessária ainda para ocasionar uma grande erupção.

Ainda não há uma maneira de evitar que as atividades vulcânicas aconteçam. “As temperaturas, pressões, características físicas da rocha parcialmente fundida e imensidade da câmara de magma estão além da capacidade humana de impactar – muito menos controlar”, dizem os sismólogos responsáveis pelo monitoramento do vulcão.

Vulcões no mundo

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