As reviravoltas na vida de Jacó (Petrônio Gontijo) vão surpreender em “Gênesis”. O final do personagem reserva fortes emoções, quando realiza um grande sonho, bem antes de morrer, vivenciando o mundo em escassez, o que vai ser fundamental para selar o seu destino. Confira detalhes!
Final de Jacó em “Gênesis”: o que acontece
Muita coisa ainda vai rolar com José (Juliano Laham) na atual fase. Exilado no Egito, o protagonista consegue superar alguns obstáculos e se tornar o braço direito do Faraó, o que o faz um dos homens mais poderosos da região.
Movido pela fé em Deus, o herdeiro de Jacó vai fazer uma previsão certeira ao analisar um dos sonhos do Faraó, apontando que o mundo vai vivenciar 7 anos de abundância e 7 anos de escassez, o que se mostra real.
Durante os anos de abundância, José assume o comando do Egito e poupa mantimentos e trigo estrategicamente, para que não falte quando chegar os anos de escassez. O mundo todo acaba sendo atingido pela falta de recursos e o cenário se torna desesperador.
“E começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão. E tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser, fazei. Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia mantimento, e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito. E de todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José; porquanto a fome prevaleceu em todas as terras”. (Gn. 41:54-57).
Preocupado com os seus, Jacó manda os filhos ao Egito, com exceção de Benjamin (Marcus Bessa), na tentativa de conseguir algo que os sustente. Os irmãos chegam até José, encarregado de tudo no palácio, que os reconhece de cara. Os outros, por outro lado, não vão se lembrar dele.
José vai então aproveitar para perguntar de Jacó e descobre que o pai e o irmão menor ainda estão vivos. Para ganhar tempo, o líder os chama de golpistas, prende os irmãos e pede que tragam Benjamin para comprovar se estão ou não falando a verdade sobre suas origens.
Jacó vai hesitar em deixar Benjamin ir junto porque o caçula acaba se tornando seu favorito. Diante da insistência, o pastor permite e os irmãos retornam com ele, sendo convidados a almoçarem na casa de José, muito emocionado em reencontrar sua família, apesar do mal que fizeram.
Durante um momento de emoção, José revela quem é de verdade e pede que os irmãos tragam Jacó. O pastor recebe ainda um sinal de Deus de que deve embarcar para o Egito e parte levando todos os seus pertences. O reencontro vai ser marcado por fortes emoções.
Assim, Jacó realiza seu sonho de reencontrar o filho, crente que José estava morto. Os dois começam uma nova vida, já que o Faraó permite que seu braço direito abrigue os seus nas melhores terras, não deixando que os falte nada durante um bom tempo, até a despedida do patriarca.
Jacó, já aos 147 anos, segundo registros bíblicos, vai pressentir sua morte e instrui os filhos a enterrarem seu corpo em um terreno de Abraão (Zécarlos Machado), ao lado dos seus avós, pais e de Lia (Ingra Lyberato). “Ao acabar de dar essas instruções a seus filhos, Jacó deitou-se, expirou e foi reunido aos seus antepassados”. (Gn. 49:33)
“José atirou-se sobre seu pai, chorou sobre ele e o beijou. Em seguida, deu ordens aos médicos, que estavam ao seu serviço, que embalsamassem seu pai Israel. E eles o embalsamaram. Levaram quarenta dias completos, pois esse era o tempo para o embalsamamento. E os egípcios choraram sua morte setenta dias”. (Gn. 50: 1:2:3)