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8 dicas simples para proteger seus filhos no uso de celulares e tablets

Publicado 1 Dez 2016 – 09:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O que o seu filho pediu de presente para esse Natal? Sem dúvida, a maioria das crianças optou por tablets, celulares, notebooks... Afinal, foi-se o tempo em que a brincadeira era com peão, corda e peteca, não é mesmo? 

Acontece que os brinquedos da nova geração oferecem perigos muito maiores do que uma simples ralada de joelho: a exposição na internet por meio de fotos, nome e informações como localização, além do contato com estranhos, podem resultar em consequências muito cruéis como sequestro e pedofilia. 

Por isso, é necessário ficar atento às configurações dos dispositivos antes de presentear o seu filho. Com base em informações do laboratório de seguranças e ameaças da Trend Micro, especializada em segurança de informação, veja 8 dicas de segurança abaixo. 

Como proteger o seu filho ao usar um dispositivo

#1 O dispositivo pede informações pessoais

Monitore as atividades das crianças no dispositivo. Para começar, fique atento se os joguinhos ou aplicativos em que ele mexe exigem cadastros que possam expor o nome ou a foto dele pela rede. Se sim, opte por usar os seus dados com nome e foto fakes. 

#2 Cuidado com as câmeras e com o armazenamento dos dados na Nuvem 

É normal que uma criança queira tirar fotos ou produzir vídeos ao ver você ou os amigos deles tirando milhares de selfies pelo celular. Entretanto, dispositivos mais recentes geralmente são vinculados a algum sistema de nuvem (por exemplo, iPhones com o iCloud, celulares com sistema Windows Phone no OneDrive e aparelhos Android com Drive e Google Fotos, entre outros). Se o celular ou tablet estiver vulnerável, a privacidade dessas imagens pode estar comprometida e algum mal-intencionado pode ter acesso a essas fotos e vídeos. Por isso, sempre confira as galerias de imagem e, se for necessário, bloqueie apps de compartilhamento, para não correr o risco de expor o filho.

#3 Biometria e reconhecimento facial

Sistema biométricos nem sempre são tão seguros quanto imaginamos. Em 2014, o pesquisador Jan Krissler comprovou isso numa conferência para hackers ao printar as informações biométricas de uma secretária de defesa, recriando uma imagem digital que serviria para se passar por ela. “A impressão digital é um recurso ineficaz de segurança. Nunca foi confiável, mas agora está ainda mais fácil de burlá-lo”, disse o especialista à revista Veja. Nunca se sabe o que os maldosos podem fazer com informações do seu filho, portanto, verifique se é possível desativar essa função. 

#4 GPS

O rastreamento via satélite ajuda na localização dos filhos, mas nem sempre devem estar ativados. Se ele estiver com você, na sua casa, ou em algum local seguro, não há necessidade de exigir que ele o deixe ligado, para que você o monitore o tempo inteiro. Confiar demais no GPS também não é muito recomendado – há diversos casos de pessoas que foram parar em locais perigosos justamente porque o satélite identificou como melhor rota. Como ele não avalia o risco de perigo de cada área…

#5 Permissões de apps

Geralmente quando instalamos um aplicativo no nosso celular, ele pede uma gama de permissões de acesso, para que possa funcionar corretamente. O problema é que é oito ou oitenta: ou você concorda com todas as exigências do app, ou ele não baixa. Como as crianças não têm costume de ficar atentas a esse detalhe, veja o que cada joguinho pede para ser instalado. Aparelhos como iPhone, por exemplo, exigem uma senha mestre a cada download do App Store. Portanto, dispositivos Android e Windows Phone, mais ‘abertos’, acabam sendo os mais vulneráveis.

#6 Microfones

É importante saber se os joguinhos ou apps coletam voz. Se for preciso autorizar, lembre-se sempre de desativar o microfone do dispositivo quando não estiver em uso É preciso ter muito cuidado com isso, porque funções que captam áudio não chamam a atenção como a câmera acionada, por exemplo, onde em muitos casos emite uma luz visível. Existem apps que podem acionar o microfone do celular sem que ninguém saiba. Caso suspeite que algum app espione, reinstale novamente o sistema operacional ou utilize um antivírus.

#7 Troca de mensagens

É comum que aplicativos de games estimulem os usuários a compartilhar informações sobre determinada fase – seja por meio de troca de mensagens ou de áudio. Mais uma vez: cuidado com essas funções. Pesquise se essas mensagens são criptografadas e informe-se melhor sobre apps assim, senão algum mal-intencionado pode pedir que ele envie informações pessoais que podem colocá-lo em risco.

#8 Cuidado com estranhos

Já que os joguinhos estimulam a interação e as redes sociais também não ficam longe disso pois têm funções de bate-papo, peça à criança para te informar caso um estranho tente entrar em contato com ela. 

Tecnologia pra crianças: alguns cuidados

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