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OMS diz que medicamento dexametasona é avanço contra a COVID-19

Publicado 17 Jun 2020 – 11:47 AM EDT | Atualizado 2 Jul 2020 – 11:10 AM EDT
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Em meio às buscar por uma cura para COVID-19, testes britânicos relataram a eficácia do medicamento dexametasona em casos graves da infecção provocada pelo novo coronavírus – e, diante disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se pronunciou, detalhando o estudo e falando sobre o fato de que esta é a primeira substância a demonstrar um efeito tão positivo em pacientes em estágio mais avançado.

OMS reconhece testes com dexametasona

Em nota publicada no site da OMS, o órgão cita o estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford, que vêm testando a eficácia da dexametasona – um tipo de corticoide, ou seja, medicamentos com propriedade anti-inflamatória – em pacientes avançados de COVID-19 no Reino Unido. Conforme afirma uma nota da universidade, milhares de pacientes de 175 hospitais receberam a medicação no teste, que se mostrou satisfatório.

Segundo Tedros Adhanon Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, “este é o primeiro tratamento a reduzir a mortalidade em pacientes com COVID-19 que requerem ventilação mecânica. Para ele, a notícia é ótima, e a nota parabeniza tanto o governo britânico quanto a universidade que realizou o estudo e os pacientes que “contribuíram para esse avanço científico capaz de salvar vidas”.

Em contato com os pesquisadores, a OMS afirma que pretende seguir acompanhando os dados sobre estes testes, bem como coordenar mais análises para ampliar o conhecimento sobre o possível tratamento. Segundo o órgão, os protocolos clínicos contra COVID-19 serão atualizados por eles conforme a droga se provar ou não um tratamento eficaz.

Uso é específico e ainda não é indicado

É importante lembrar, porém, que a dexametasona é um medicamento que, como qualquer outro corticoide, traz riscos à saúde quando usado sem acompanhamento médico. Os efeitos colaterais do remédio incluem queda na imunidade, problemas de visão, desbalanço hormonal, inchaço, entre outros – e, até agora, os testes encontraram bons resultados apenas em pacientes graves, e não como forma de prevenir a COVID-19.

Avanços contra o coronavírus

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