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Principal exame não detectou câncer de famosa e levou a erro médico: entenda

Publicado 5 Out 2018 – 05:30 PM EDT | Atualizado 26 Mar 2019 – 04:33 PM EDT
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A apresentadora Sabrina Parlatore falou sobre como foi o processo de descobrimento do câncer de mama, doença que tratou em 2015. Na declaração, feita em entrevista ao canal do YouTube da atriz e influencer Julia Faria, ela chamou atenção para o fato de que um erro médico atrasou seu diagnóstico em um ano.

Descoberta do câncer de mama

Sabrina conta que descobriu o câncer de mama em maio de 2015, aos 40 anos. “Eu estava assistindo TV, passando a mão, me coçando e senti um caroço no peito. Fiquei muito preocupada, toquei e percebi uma bolinha ali”, contou.

Ela ficou inquieta e foi ao médico correndo. "Fui fazer todos os exames, fiz biopsias e deu câncer de mama. Foi inacreditável”, explicou.

Erro um ano antes

O que chama atenção no caso dela é que este sintoma já havia surgido um ano antes. Porém, o câncer não foi detectado pelo tradicional exame para investigar câncer de mama: a mamografia.

“Na verdade, essa bolinha já tinha aparecido em outro exame. Eu tinha feito mamografia, um ano antes, e não apareceu nada. Fiz ultrassonografia e tinha aparecido. Fui em um médico e ele falou que não era nada com que eu precisasse me preocupar”, explicou.

Por fim, ela alertou que é preciso ouvir duas opiniões. “É muito importante ir em uma segunda pessoa para ver se realmente é aquilo ou não é”, falou após vivenciar o erro médico.

Câncer de mama

O câncer de mama é causado pelo aumento de células anormais nos seios, fruto de mutações genéticas que afetam a capacidade de divisão e reprodução das partículas.

Como resultado – aparece um tumor – que pode ser benigno ou maligno. O primeiro não é prejudicial à saúde, pois não atinge outras partes do corpo. Já o segundo, é cancerígeno e, se não controlado, pode se espalhar para outros tecidos e órgãos.

Causas

Existem algumas condições que aumentam a probabilidade de desenvolver o câncer de mama, como o próprio sexo feminino, visto que as mulheres apresentam quantidades mais elevadas de hormônios. Todavia, existem alguns fatores de risco, como:

  • Histórico familiar de câncer;
  • Primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos);
  • Predisposição genética hereditária;
  • Gestação tardia (após 30 anos);
  • Apresentar mamas densas na mamografia;
  • Radioterapia prévia na região do tórax;
  • Terapia de reposição hormonal prolongada.

Em qual idade pode aparecer?

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a incidência é maior a partir dos 50 anos. Mesmo assim, é recomendado realizar o rastreamento a partir dos 25 anos, a fim de diagnosticar logo cedo a doença, que pode acometer jovens expostas às condições.

Sintomas

  • Nódulo na mama, geralmente indolor;
  • Alterações no tamanho da mama;
  • Pele avermelhada, retraída ou ressecada;
  • Anomalias nos mamilos;
  • Saída de secreções das mamas, principalmente sangue;
  • Pode não haver sintomas.

Tem cura?

Ao perceber esses sintomas, procure um mastologista (médico especialista em mamas) que poderá ajudá-la a identificar características que definem a presença do câncer.

Mas, ao diagnosticar a doença em seu estágio inicial, o câncer de mama tem 95% de chances de cura. Porém, mesmo após estar curado, é preciso lembrar que deve ser realizado acompanhamento junto ao médico para prevenir o ressurgimento da doença e controlá-la caso aconteça.

Caso o tratamento não comece na fase inicial, o tumor pode apresentar metástase, que é quando o câncer se espalha para outras partes do corpo.

Exames

Ultrassonografia

É indicada para mulheres com mamas densas - ou seja, as mais jovens -, que apresentam algum sinal de tumor ou possuem histórico na família. O ultrassom da mama também pode ser aliado à mamografia, já que é um exame complementar capaz de avaliar o tipo de nódulo na mama.

Autoexame

O exame do toque é o meio mais básico para identificar este problema, já que pode ser realizado pela própria mulher sem auxílio de médicos ou aparelhos.

A recomendação é que seja feito mensalmente a partir dos 25 anos, preferencialmente após a menstruação. O passo a passo do autoexame da mama é simples e um médico deve ser consultado caso a mulher identifique sinais como alteração na pele e no bico do seio, secreção, aumento e nódulo na mama.

Mamografia

Técnica considerada a mais eficaz para reduzir a mortalidade por este tipo de tumor, a mamografia nada mais que é o raio-X que consegue identificar nódulos e calcificações iniciais que não podem ser sentidos no autoexame e no teste clínico que o médico realiza.

A orientação é que seja feito como rotina a partir dos 40 anos de idade. Antes disso, a prescrição do exame fica a cargo do mastologista, pois, se realizado precocemente, pode oferecer riscos ou fornecer resultados incorretos.

Tratamento

Existem vários tipos de tratamento. No entanto, a paciente deve conversar com o médico para pensar no melhor para o corpo dela.

A quimioterapia, por exemplo, é o tratamento mais comum e tem como base o uso de medicamentos intravenenosos cuja função é matar ou impedir o crescimento das células anormais. A indicação da quimioterapia depende de diversos fatores, como a idade da paciente e o tamanho, tipo e característica hormonal do tumor. Outras possibilidades, são tratamento com radioterapia e cirúrgico.

Câncer de mama

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