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Mais mulheres estão tendo tipo incomum de câncer ligado ao silicone que dá 1 sintoma

Publicado 22 Mar 2018 – 01:54 PM EDT | Atualizado 22 Mar 2018 – 01:54 PM EDT
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Mais casos de um tipo incomum de câncer ligado a implantes de silicone foram reportados pela agência norte-americana Food and Drug Administration, que supervisiona medicamentos, próteses, suplementos, vacinas e outros materiais ligados à saúde.

O tumor é chamada de linfoma anaplásico de grandes células (ALCL na sigla em inglês) e começa nos gânglios linfáticos, podendo se espalhar pelo organismo. Entenda:

Cresce o número de casos de câncer por silicone

Até fevereiro de 2017, o FDA havia contabilizado 359 casos de câncer causado por silicone nos seios. Após a recente atualização, esse número subiu para 414.

Já a quantidade de mortes é a mesma de um ano atrás: nove. Pode parecer parecer pouco, mas é um recorde tratando-se desse quadro clínico.

Apesar disso, uma reportagem do The New York Times descobriu que um registro copilado por profissionais de sociedades de cirurgia plástica, chamado Profile, confirmou 16 mortes pelo problema.

Como silicone causa câncer?

Embora não seja considerado câncer de mama, o tipo causado por silicone é grave pois afeta as células do sistema imunológico.

O tumor é de rápido crescimento, mas a detecção precoce aumenta a chance de cura. 

O tratamento envolve cirurgia que remove a prótese e o tecido cicatrizado que se formou em volta. Alguns pacientes podem necessitar de quimioterapia, radioterapia e outros tratamentos extensivos.

Gera apenas um sintoma

O quadro veio à tona em 2011 e, aparentemente, o crescimento do número de casos pode ser explicado pelo aumento de informações a respeito da condição e o diagnóstico. 

Como o principal sintoma é o inchaço ao redor do silicone, mulheres com tal queixa devem buscar auxílio médico para investigar a existência do problema. O sinal pode ocorrer de dois a 28 anos após a cirurgia de implante do silicone.

Quem não manifesta esse ou outros incômodos do mesmo gênero, como caroços, dor ou assimetria, não deve se preocupar, até porque o percentual de casos é muitíssimo menor do que o número de mulheres com silicone.

Apesar disso, é recomendado fazer mamografia e ressonância magnética de rotina para checar o estado da prótese.

Tipos de silicone mais associados ao câncer

Segundo o órgão norte-americano, o linfoma é mais comum em mulheres com implantes de revestimento texturizado, ao invés de liso. 

Esse tipo de prótese é preferido por alguns médicos e pacientes porque dificilmente muda de posição.

Uma possível explicação para o silicone causar câncer é que algumas mulheres podem desenvolver inflamação à cobertura áspera, o que geraria ás células malignas. Outra teoria é que a textura pode reter bactérias, causando uma inflamação crônica que vira cancerígena.

Não há nenhuma relação comprovada entre o material que preenche o implante - silicone ou substância salina - e o risco da condição.

Riscos da prótese de silicone

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