Cólica menstrual muito forte é mais comum caso uma dessas 5 doenças estiver presente
A cólica menstrual, clinicamente chamada de dismenorreia, pode ser do tipo primária ou secundária, sendo que a primeira, bem mais comum, não indica qualquer problema grave de saúde, enquanto que a segunda, mais forte, pode sinalizar alterações nos órgãos pélvicos e doenças que merecem atenção e cuidados extras.
Doenças que podem causar cólicas muito fortes
Endometriose: doença caracterizada pela presença do endométrio, camada que reveste a região interna do útero, fora do órgão. Se não tratada, pode causar dores intensas e até infertilidade.
Adenomiose: considerada “prima da endometriose”, é uma doença em que o tecido endometrial cresce e invade o músculo uterino.
Doença inflamatória pélvica: infecção que acomete o útero e pode se espalhar para outros órgãos reprodutivos. É desencadeada por bactérias adquiridas através de uma relação sexual desprotegida com um parceiro contaminado.
Estenose cervical: o estreitamento do canal uterino pode ser congênito ou adquirido e, além das cólicas intensas, tem entre seus sintomas sangramento anormal e infertilidade. Em mulheres na pós-menopausa, ela pode permanecer assintomática.
Mioma uterino: consiste na presença de tumores benignos no útero que podem se desenvolver durante a idade fértil da mulher. Sem causas definidas, tem como fatores de risco histórico familiar de miomas, obesidade ou início precoce da puberdade.
Menstruação e saúde íntima
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