Endometriose pode surgir a partir de qual idade? Médico indica quando desconfiar
Segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose, mais de 6 milhões de mulheres do país sofrem de endometriose, uma doença grave que, se não tratada, pode causar dores intensas e até infertilidade
A endometriose é caracterizada pela presença do endométrio, camada que reveste a região interna do útero, fora do órgão. A doença não tem cura, mas não leva à morte. No entanto, o diagnóstico prévio e o tratamento correto podem amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da paciente.
Endometriose pode surgir com quantos anos?
A endometriose pode surgir a qualquer momento da vida de uma mulher desde que ela já menstrue. Ou seja, desde a puberdade é possível ter o diagnóstico da doença. Por isso é tão importante ficar atenta aos sinais que podem indicar um quadro de endometriose.
De acordo com o ginecologista e obstetra Dr. Arlindo Brun, a mulher pode desconfiar de endometriose a partir do momento em que percebe alguns de seus sintomas mais comuns, que são:
- Cólicas frequentes e intensas durante a menstruação
- Dores abdominais, independentemente de estar no período menstrual
- Intestino preso, solto ou dor para evacuar durante a menstruação
- Infecção urinária de repetição
- Dores e desconfortos durante a relação sexual
- Desconforto e/ou sangramento ao urinar na época da menstruação
- Dificuldade para engravidar
Tratamento da endometriose: como é
O problema pode ser controlado por remédios e meios cirúrgicos, a depender da gravidade e grau de desenvolvimento do quadro. A paciente poderá fazer uso de anti-inflamatórios e analgésicos que aliviam os incômodos e hormônios, colocar o DIU ou usar alguns tipos de pílulas anticoncepcionais para controlar e até mesmo parar o ciclo menstrual, evitando o avanço da doença.
Em casos de lesões mais extensas ou mulheres que não experimentam melhora com os remédios, uma cirurgia para retirada dos focos do endométrio fora do útero pode ser recomendada. A operação ameniza os sintomas, melhora as chances de engravidar, mas não cura a doença, já que as lesões podem reaparecer, o que ressalta a importância de acompanhamento constante.
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