A diabulimia é um transtorno que afeta pessoas com diabetes que, com o objetivo de emagrecer, diminuem ou até deixam de aplicar doses de insulina, essencial para o controle da doença.
“Bulimia de diabetes” afeta mais as mulheres
Bem mais comum entre mulheres do que entre homens, a condição pode ser acompanhada de bulimia, distúrbio alimentar em que a pessoa utiliza métodos para expulsar alimentos à força – usando laxantes ou induzindo vômitos – após as refeições. Em comum, ambos os transtornos visam a perda de peso.

Quem sofre de diabetes tipo 1 não produz insulina e precisa tomar injeções deste hormônio diariamente. Quando o paciente deixa de fazer a aplicação das doses, a taxa de glicose no sangue sobe e ele urina mais para eliminar o excesso.
Como a perda glicose pelo xixi, o indivíduo emagrece, mas não de uma maneira saudável. O excesso de glicose no sangue pode levar a um quadro de coma diabético, vômito, desidratação e dores abdominais.
Diabulimia: como identificar e tratar
Quanto mais cedo a diabulimia é identificada e tratada, melhor. Se você conhece alguém que tem diabetes tipo 1, vale ficar atento se a pessoa apresenta preocupação excessiva com peso e aparência, se está sofrendo de baixa autoestima ou se está emagrecendo muito de forma repentina. O transtorno é sério e perigoso e, por isso, pede muita atenção.

Em menos de cinco anos, o transtorno alimentar pode provocar complicações graves, como problemas renais e nervosos, perda de visão e, em situações mais graves, até levar à morte.
O tratamento da diabulima deve ser multidisciplinar, envolvendo endocrinologista para avaliar as condições de saúde do paciente, nutricionista para indicar uma dieta adequada e, principalmente, psicólogo ou psiquiatra para tratar o transtorno em si.
O que é diabetes tipo 1

A diabetes tipo 1 é decorrente de uma disfunção que acontece no pâncreas que impede a produção de insulina. De característica autoimune, o diabético produz anticorpos contra as células que produzem insulina.
Quando diagnosticada, a doença exige do paciente dieta específica, prática de atividades física e aplicação de insulina. A diferença da diabetes tipo 1 para a tipo 2 é que, na segunda, não existe perda total da produção de insulina.
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