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Não tem mais gasolina na cidade de São Paulo: 6 opções para conseguir se locomover

Publicado 25 Mai 2018 – 01:27 PM EDT | Atualizado 25 Mai 2018 – 04:38 PM EDT
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São Paulo decretou estado de emergência por conta dos reflexos da paralisação nacional dos caminhoneiros. E não há mais gasolina comum e etanol em "99,9% dos postos de combustíveis da cidade", conforme anunciou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Derivados de Petróleo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, em entrevista à Rádio Bandeirantes na manhã desta sexta-feira (25).

A cidade vive bloqueio de rodovias, aumento de demanda no sistema de transporte público e desabastecimento de produtos em vários setores fundamentais para a vida cotidiana da população. Vans escolares aderiram à manifestação dos caminhoneiros.

São Paulo em estado de emergência por conta de protesto

Diante do caos instaurado na fluidez das atividades cotidianas e essenciais da cidade, a Prefeitura decretou estado de emergência.

Com o decreto do prefeito Bruno Covas, a administração municipal pode, por exemplo, apreender combustível estocado de postos privados e fazer compras sem licitação. Também permite realizar gastos sem depender de empenho orçamentário.

Há ainda a possibilidade de São Paulo decretar feriado municipal, "caso continue a situação de desabastecimento provocado pelas manifestações".

Como se locomover em São Paulo, então, diante dos impactos do protesto dos caminhoneiros?

São Paulo sem combustível: o que fazer

Depender de um transporte particular ou público em São Paulo se tornou uma dor de cabeça para a maioria da população e, por isso, muitas empresas adotaram a modalidade de home office para seus funcionários.

Apesar de a cidade ter registrado trânsito mais tranquilo, já que a população evita sair de casa para não enfrentar transtornos, já não há mais gasolina ou etanol em São Paulo. A informação confirmada pelo Sindicato que representa os postos de combustível. Só há gasolina aditivada e diesel.

Situação dos ônibus

De acordo com matéria do jornal Valor Econômico, a Polícia Militar será acionada para garantir o abastecimento dos ônibus que circulam pela cidade. Desde quinta-feira (24), os passageiros já ouviam avisos de que os ônibus estavam circulando com maior tempo de intervalo.

Regiões mais afastadas do centro sofrem ainda mais com a redução da frota das empresas que operam em São Paulo, que chega a 40%.

Situação dos trens e metrô

Trens e metrô trabalham com 100% de sua capacidade mesmo fora do horário de pico para tentar absorver a demanda de passageiros. A depender do horário e do destino da sua viagem, essa pode ser uma opção um pouco sofrida, em razão da quantidade de usuários que escolhem esse tipo de transporte.

Medidas emergenciais para circular

A Prefeitura também acionou medidas excepcionais para garantir maior fluidez no funcionamento de serviços públicos e no transporte do cidadão.

O rodízio de veículos foi suspenso nesta sexta. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o secretário municipal de Transportes, João Octaviano, garantiu que "por conta da situação atípica e grave", os agentes de trânsito não multarão motoristas que sofrerem com pane seca (ou seja, por falta de combustível) de seus veículos.

Economia de combustível

A orientação é tentar economizar combustível já que, segundo o representante da entidade José Alberto, mesmo que os caminhoneiros liberem as vias rodoviárias, a situação só se regularizaria em três dias.

Pedir carro por aplicativos

Uma das primeiras opções de quem não quer tirar o carro da garagem nem enfrentar o aperto dos trens e metrôs é pedir um carro por aplicativo de transporte de passageiros. Porém, os motoristas de serviços de aplicativos, obviamente, também estão sendo afetados pela falta de combustível e alguns estão sem circular. Contudo, há carros disponíveis nas ruas. Com o aumento da procura, é possível ter dificuldade para achar carros disponíveis ou perceber aumento do preço da corrida.

A assessoria de imprensa da Uber confirmou ao VIX que também foi afetada pelos reflexos da paralisação, mas que não é possível confirmar a dimensão do impacto pelo fato de os motoristas do aplicativo serem profissionais autônomos.

Além de ser afetada por falta de combustível, também há motoristas que interromperam os serviços em apoio ao protesto. Em São Paulo isso não foi confirmado, mas em alguns locais do Brasil, como Distrito Federal e Cuiabá, motoristas de aplicativos aderiram à manifestação dos caminhoneiros e pararam as operações.

Andar de bicicleta

Para se locomover sem depender do preço dos combustíveis, andar de bicicleta pode ser uma alternativa econômica. O meio de transporte facilita a vida de quem quer deixar o carro em casa e, especialmente, de quem depende do transporte público (caso não faça um longo trajeto).

Aplicativos de carona

Aplicativos de carona em carros particulares também são boas opções para driblar as dificuldades de locomoção. O BlaBlaCar é uma dessas ferramentas, que funciona para o transporte entre cidades. A disponibilidade de caronas depende, claro, do fato de o motorista ter o carro abastecido para realizar a viagem.

Impactos do protesto dos caminhoneiros

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