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6 momentos históricos da Itália na Copa que nos farão sentir saudades dela em 2018

Publicado 14 Nov 2017 – 03:14 PM EST | Atualizado 27 Mar 2019 – 08:44 AM EDT
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Aos amantes de futebol ou mesmo para quem acompanha a Copa do Mundo, pensar numa competição sem a Itália é impossível. Ou pelo menos era. A Squadra Azzurra, como é conhecida a seleção, não participará da próxima edição do campeonato, em 2018 na Rússia.

Embora seja a terceira vez que isso acontece, a última vez faz bastante tempo: no Mundial de 1958, na Suécia, os italianos também não conseguiram se classificar para a disputa. Antes disso, em 1930, tanto a Itália quanto outras seleções europeias apenas não se interessaram em disputar o mundial no Uruguai - um dos argumentos alegados foi a grande distância que os times teriam de percorrer por navio.

A certeza de um futebol tradicional e vitorioso pode deixar alguns bem saudosos durante o mundial do ano que vem. Ou felizes, já que os italianos poderiam ser adversários fortes contra o Brasil. Em todo caso, elencamos aqui fatos e momentos históricos da Itália que aconteceram na Copa do Mundo.

Momentos históricos da Itália nas Copas

Único técnico bicampeão e primeira seleção a conquistar o feito

Alguns técnicos chegaram a comandar suas seleções em mais de duas vezes, mas nenhum repetiu o feito de  Vittorio Pozzo. Até hoje, ele é o único treinador que venceu duas vezes a Copa do Mundo. 

Isso aconteceu nas edições de 1934 e 1938. A façanha, aliás, foi outro marco histórico: pela primeira vez um país se tornava bicampeão da Copa do Mundo.

Goleiro recordista de participações

Caso a Itália tivesse conseguido se classificar para a Copa da Rússia, marcaria um recorde para o goleiro ídolo Gianluigi Buffon. O feito o deixaria como o único jogador na história a ter disputado seis copas. Desde 1998, Buffon foi chamado para todas as edições do torneio.

Com suas cinco Copas, ele tem um recorde igualado a outros dois futebolistas: o mexicano Antonio Carbajal (1950, 1954, 1958, 1962 e 1966) e ao alemão Lothar Matthäus (1982, 1986, 1990, 1994 e 1998).

Freguês do Brasil em finais...

Para quem gosta de uma superstição, talvez o encontro do Brasil com a Itália em uma final de Copa do Mundo seja certeza de vitória para a gente.

Das seis finais que a  Azzurra disputou, as únicas duas vezes em que não venceram foram justamente contra o Brasil: em 1970, no México, e 1994, nos Estados Unidos.

... mas eliminaram nossa melhor seleção

Especialistas em seleção brasileira sempre defendem que o melhor time que já tivemos foi em 1982, no mundial disputado na Espanha. Naquele ano, tínhamos Telê Santana como técnico e jogadores como Roberto Dinamite, Junior, Sócrates e Zico. Todos no auge de suas carreiras. 

Mesmo assim, a Itália foi capaz de interromper a campanha brasileira. No confronto da segunda fase, o atacante italiano Paolo Rossi foi o autor de todos os gols da vitória por 3 x 2 contra o Brasil. Nessa edição, a Itália se consagrou campeã pela terceira vez na história e o atacando foi o destaque da competição.

Um detalhe é que, até meses antes do torneio, o carrasco italiano Rossi estava cumprindo uma pena e não podia jogar futebol. ele estava banido depois de ter sido pego em um esquema de manipulação de jogos para a loteria esportiva italiana, mas manteve treinando com o time da Juventus.

Emoção com pênaltis 

Outra garantia da Itália nas copas é a emoção dos pênaltis. Nas duas oportunidades em que o título foi decidido dessa forma, nas finais em 1994 e 2006, advinha quem estava lá? Isso mesmo, os italianos.

Na primeira vez, o Brasil acabou levando a melhor depois do famoso pênalti perdido pelo atacante Roberto Baggio. Doze anos depois, a Itália conseguiu vencer a França e levou o tetracampeonato.

Eliminando a Alemanha na casa deles

Ainda na Copa de 2006, que foi disputada na Alemanha, um jogo que entrou para a história foi a semifinal entre os donos da casa e os italianos. O placar de 2 x 0 para a  Azzurra não refletiu o equilíbrio e a dificuldade da partida.

Os gols saíram somente no segundo tempo da prorrogação, e marcou a eliminação dos donos da casa em um dos melhores jogos daquela Copa.

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