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16 curiosidades sobre a Rússia mostram que o país deve estar em um universo paralelo

Publicado 13 Out 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 01:45 PM EDT
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Existem muitos fatos sobre a Rússia que fazem a gente, aqui de longe, simpatizar e ao mesmo tempo estranhar aquela terra. O lugar é tão grande que tem 11 fusos-horários diferentes. Isso é mais do que qualquer outro país do mundo. Além disso, a diferença numérica entre a população é de 11 milhões de mulheres a mais que homens.

Separamos essas e outras curiosidades da Rússia - elas comprovam que o lugar não se trata apenas de outro país, mas talvez seja até outro mundo mesmo!

16 provas de que a Rússia é outro mundo!

Natal é dia 7 de janeiro

A maior religião russa é o catolicismo ortodoxo. Essa crença utiliza um calendário antigo chamado de juliano, que tem alguns dias de diferença com o gregoriano, utilizado por nós aqui no ocidente, como explica o site de notícias português EuroNews.

A diferença de 13 dias nos calendários faz com que a decoração natalina dure por todo o ano novo, já que a celebração do natal acontece somente em 7 de janeiro.

Banheiros em 2 cômodos 

De acordo com o blog Um Brasileiro na Rússia, é comum por lá que os banheiros sejam divididos em dois cômodos: um somente com pia e privada e o outro com uma banheira e chuveiro.

Em 2014, durante os Jogos Olímpicos de Inverno que aconteceram na cidade russa de Sochi, a publicação desse jornalista inglês da BBC chamou atenção do mundo. Era um banheiro comunitário sem divisórias em uma das instalações do centro olímpico.

Eles tem uma rede social só deles

O VKontakte tem mais de 340 milhões de contas registradas, sendo que a extrema maioria é de pessoas russas. Com tanta gente, se tornou a maior rede social da Europa. 

É uma rede social que apresenta a função de comunidades e por conta disso fez os brasileiros saudosos relembrarem os tempos de Orkut. Talvez por conta disso já somamos mais de um milhão de contas brasileiras no VK.

A rede social foi criada por Pavel Durov, o mesmo programador por trás da criação do mensageiro Telegram. 

Museu guardado por gatos

Desde 1745, após um decreto da imperatriz Elizabeth, o museu Hermitage precisa abrigar muito gatos. Atualmente, cerca de 70 felinos vivem livremente por lá. Mas eles precisam pagar um preço pelas mordomias: proteger as obras de arte de roedores.

Focinho do cachorro dá sorte

Uma das estações de metrô mais bonitas do país é a de Ploshchad Revolutsii. Nela, há várias estátuas de bronze muito bem conservadas, mas uma delas apresenta uma descoloração bem curiosa.

O focinho do cachorro está, há anos, mais gasto porque as pessoas acreditam que passar a mão nele dá boa sorte. Com milhares de dedos diariamente acariciando a estátua, o bronze se desgastou, mas as superstição se manteve forte.

Fascínio por chapelarias

Talvez por conta do intenso frio de algumas regiões, pessoas russas tem o costume de carregar muitos casacos pesados. Em ambientes fechados, acostumou-se a criação de chapelarias para guardar as roupas que esquentam o corpo.

Por isso, se você visitar o país, não estranhe se for abordado ao entrar em qualquer restaurante, bar ou museu para colocar seus itens pessoais em uma chapelaria. 

Número ímpar ou par de flores

Caso você se hospede na casa de algum morador local durante a copa, saiba que é de muito bom tom presentear a pessoa com flores. Mas precisa ser um buquê com número ímpar. Flores em números par são destinadas apenas a funerais.

Nem bebem "tanto assim"

Apesar de ingerirem muita bebida alcoólica, o país ocupa apenas o quarto lugar no ranking feito pela Organização Mundial da Saúde sobre os países que mais bebem no mundo. 

Com 13,9 litros de álcool ingerido em média por pessoa, a Rússia estra atrás de Moldávia, Bielorrússia e Lituânia. O Brasil aparece na 49ª posição, consumindo 8,9 litros por pessoa.

Vodca é quase água

Se o gosto é totalmente diferente, pelo menos na etimologia podemos dizer que vodca é quase água. Isso porque a palavra "vodca" é derivada da palavra "voda", que significa justamente "água".

Lugar habitado mais frio do planeta

A Rússia é detentora de muitos recordes específicos e estranhos. Um deles pertence à cidade de Oymyakon, conhecida como o lugar habitado mais frio do mundo.

Em 1933 a temperatura marcou −67.7 °C, a mais baixa já registrada. Mas normalmente não chega a ficar mais quentinho. De acordo com o jornal El País, o normal por lá são os termômetros marcarem -50°C.

Recorde bizarro no frio

E por falar em recordes, ano após ano a Sibéria promove uma festividade para marcar o fim da temporada de esqui que dá à Grelka Fest um título bem específico: o maior números de gente (esquiando ou fazendo snowboard) em roupas de banho. Atualmente, o recorde de esqui de maiô está em 1498 pessoas. 

Árvores de cadeado

Uma das pontes para pedestres sobre o Rio Moscou, na capital da Rússia, tem algumas árvores cheias de cadeados nos troncos. Tradição em algumas localidades da Europa, os objetos simbolizam o amor de casais, caracterizado pelo cadeado, crescendo forte nos ramos das árvores. Muitos turistas deixam seu sentimento registrado por lá.

Café pago pelo tempo

Por lá, existe uma rede de cafeterias bem diferente. Você entra e pode degustar tudo gratuitamente. O valor é cobrado com base no tempo que você passa lá dentro.

É lar do maior rio da Europa

O rio Volga percorre 3.690 quilômetros, 98% dessa extensão fica dentro da Rússia - restante é divido entre a Bielorrússia e o Cazaquistão. Somando os mais de 200 afluentes do rio, chega-se à quilometragem de 357 mil em extensão de água.

Lago radioativo

Infelizmente, não é só de curiosidade positiva que vive a Rússia. Lá, por exemplo, é o lar do Lago Karachay. O lugar foi usado por muitos anos como depósito e despejo de lixo radioativo. O resultado: ficou tão radioativo que permanecer uma hora do lado do lago te contaminaria a ponto de poder te matar. 

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