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Gêmeas idênticas ficam grávidas juntas após planejarem em segredo

Publicado 14 Fev 2020 – 04:43 PM EST | Atualizado 14 Fev 2020 – 04:43 PM EST
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Elas nasceram juntas. Mais do que isso, as gêmeas idênticas Débora e Daiane Niedzielski, 22 anos, esperam seus primeiros filhos ao mesmo tempo.

Tamanha sincronia parece improvável e, de fato, foi muito bem planejada por elas, que só revelaram o plano após concretizá-lo.

Gêmeas idênticas engravidam juntas

Desde sempre, Débora e Daiane foram muito apegadas. Moradoras de Itaiópolis, um pequeno município no interior de Santa Catarina, as duas irmãs são gêmeas idênticas e desde pequenas compartilhavam entre si os sonhos, sentimentos e os planos que tinham para a vida.

Entre os desejos que nutriam para si, Débora conta ao VIX que ambas sempre desejaram se casar e constituir uma família.

Ser mãe e engravidar juntas também estava na lista de sonhos das irmãs. E elas conseguiram. “Porém, não acreditava que daria tão certo assim”, comenta Débora.

Gravidez planejada

A gravidez conjunta, segundo as irmãs, foi planejada. As gêmeas conversavam com os respectivos maridos sobre a possibilidade de engravidar e, assim, decidiram interromper ao mesmo tempo os métodos anticoncepcionais que utilizavam e começaram a tentar a gravidez sincronizada, sem que a família soubesse do plano.

E deu certo. “Engravidarmos quase juntas. A diferença do nosso tempo de gestação é de 6 semanas”, diz Débora.

Descoberta e segredo entre irmãs

A primeira a engravidar foi Daiane. Quando Débora descobriu que também estava grávida, quem a alertou sobre a possibilidade foi a irmã.

As gêmeas contam que Daiane, certo dia, mandou uma mensagem para Débora, após ter sonhado com a irmã, e começou a perguntar sobre seu ciclo menstrual.

Foi então que Daiane percebeu que a menstruação de Débora estava seis dias atrasada. “A Daiane praticamente descobriu antes de mim, pois como eu tinha parado com o anticoncepcional, não ficava tão atenta com o dia em que minha menstruação descia, pois acreditava que ela iria se desregular por eu ter parado de tomar a pílula”, conta Débora.

Ao tomar ciência do atraso, Débora realizou o teste de sangue para confirmar a gravidez. Mais uma vez, Daiane deu aquela forcinha para a irmã e a ajudou a ver o resultado do exame.

“Como ela estava trabalhando, mandou para mim a senha e o login para eu entrar no site do laboratório e ver o resultado do exame. Lá vi o positivo. Eu tremia toda, mais do que quando descobri a minha gravidez”, lembra Débora.

Família com grávidas gêmeas

Em um primeiro momento, ambas mantiveram as gestações em sigilo por uma semana, até que Débora pudesse contar ao marido.

“A primeira pessoa para quem eu contei foi meu esposo, Fábio, que também esperava muito por esse resultado. Depois, para nossos pais, que ficaram muito surpresos e não conseguiram esconder do rosto a tamanha felicidade que sentiram”, lembra Débora.

Experiências compartilhadas

Como as gêmeas compartilham tudo o que podem, não seria diferente com as experiências que estão vivendo com a gestação. As duas dividem entre si todas as descobertas que têm em suas respectivas gestações.

“Conversamos muito quando sentimos algo diferente, tipo bebê chutando, como dar banho nos bebês, o que uma grávida pode o que não pode fazer... Tudo o que aprendemos passamos uma pra outra. O sentimento é de grande emoção porque nem dessa vez ela me deixou sozinha. Estamos, agora, ainda mais unidas pela gestação”, diz Daiane.

Apoio entre irmãs

Nas dificuldades da gestação, o apoio entre elas é enorme. Daiane, por exemplo, convive mais com os enjoos típicos de uma gestação e dor de cabeça.

Já Débora chegou a ter três ameaças de aborto espontâneo - um deles bem próximo à data da entrevista das gêmeas ao VIX.

“Eu sinto quando algo não está bem com a Débora. No dia em que ela teve o sangramento, eu estava muito agoniada e com uma crise de ansiedade enorme. Minha mãe chegou da roça e comentei com ela que estava com uma ansiedade enorme. Aí, às 12h, a Débora ligou falando que tinha ido para o hospital e fiquei muito triste, mas muito feliz por não ter sido nada”, conta Daiane.

Débora também enfrentou um descolamento de placenta no começo da gravidez. “Precisei de afastamento da empresa onde trabalho, repouso e também uso de medicação”, diz.

Futuro

Já no terceiro trimestre da gravidez, as gêmeas devem receber em breve seus filhos: Débora será mãe de um menino, Luan; Daiane, de uma menina, Allana.

Por enquanto, os dois primos devem ser os únicos a nascer em tempos simultâneos. Mas, nunca se sabe, já que tanto Daiane quanto Débora nutrem a vontade de ter mais filhos.

“Sobre uma segunda gestação juntas, a gente não conversou ainda, mas quem sabe?" diz Débora.

Gravidez surpreendente

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