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Gravidez de Tatá Wernek é delicada e pede repouso: entenda problema que ela tem

Publicado 1 Mar 2019 – 05:14 PM EST | Atualizado 1 Mar 2019 – 05:14 PM EST
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Para a surpresa de seus fãs – e de toda a internet, na realidade –, a apresentadora Tatá Werneck está esperando seu primeiro filho com o noivo, Rafael Vitti. A informação foi divulgada pelo colunista Leo Dias, do jornal “O Dia”, e, ao VIX, a assessoria da apresentadora do “Lady Night” confirmou a feliz notícia.

À coluna da jornalista Patrícia Kogut, no jornal “O Globo”, porém, Tatá deu um detalhe da gravidez que requer cuidados especiais. De repouso, a apresentadora está com um pequeno descolamento de placenta, algo que outras famosas como Eliana e Sabrina Sato também viveram em suas gestações.

Descolamento de placenta: o que é?

A placenta é um órgão que se forma durante a gravidez e fica fixado na parede do útero para garantir a respiração e nutrição do feto enquanto ele ainda está na barriga da mãe. O problema ocorre quando ela se descola – total ou parcialmente – dessa parede, comprometendo as trocas gasosas e de nutrientes entre a mãe e o bebê.

Em geral, o descolamento corre entre a 20ª e a 37ª semanas da gravidez, e as consequências geradas pela situação vão depender do tipo do quadro, que pode ser agudo ou crônico. No primeiro caso – o mais grave –, o órgão se descola por completo (ou quase), alterando muito ou até interrompendo a oxigenação do feto.

Quando isso acontece, a recomendação médica é a de realizar uma cesárea de emergência para tentar salvar o bebê – algo que dependerá do momento em que o deslocamento ocorreu. Se o descolamento agudo ocorre antes da 26ª semana da gestação, as chances de o feto sobreviver são mínimas, já que a formação do corpo ainda está bem incompleta. Já para a mãe, esse problema pode gerar uma anemia causada pelo sangramento que costuma acontecer em casos assim.

No segundo caso – que é justamente o da apresentadora –, o descolamento é tão pequeno que não compromete a função da placenta, então a cesárea de emergência é substituída por outro tratamento. Conforme a paciente fica estável, sem sangramentos ou alterações na pressão arterial, o recomendado é que a paciente fique de repouso e longe de situações estressantes para que o quadro não se agrave.

Dependendo do caso, também é possível fazer uso de medicações que inibem as contrações que podem surgir com o descolamento, além de outras que estimulam o desenvolvimento dos pulmões do feto para o caso de o parto ter de acontecer antes do previsto, quando o bebê ainda estiver prematuro.

Enquanto o descolamento de placenta crônico apresenta um sangramento leve, o agudo costuma ser marcado por sangramentos maiores, dor abdominal forte e enrijecimento do útero. Ambos os diagnósticos são feitos após exames clínicos e mulheres com histórico de descolamento anterior, alterações no útero, traumas passados na região abdominal, dependência química estão mais suscetíveis ao problema. Apesar de estes fatores aumentarem os riscos, qualquer gestante pode passar por esta experiência.

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