É assim que os médicos conseguem saber se um bebê terá Síndrome de Down
Atualmente, a medicina é capaz de diagnosticar a síndrome de Down no bebê a qualquer momento durante a gravidez, mesmo nos primeiros meses. Casais que optam pela fertilização in vitro podem, por exemplo, fazer um teste genético no embrião fertilizado antes da implantação no útero. De acordo com o site da Mayo Clinic, recomenda-se que todas as mulheres grávidas passem por esses testes, independentemente da idade.
Como é feito o diagnóstico da síndrome de Down
De acordo com o guia da Mayo Clinic, existem dois tipos principais de análise: os primeiros testes de triagem revelam a probabilidade de o bebê nascer com síndrome de Down. Se indicarem que a criança poderá nascer com a condição, os médicos poderão então realizar outras avaliações, geralmente mais invasivas.
Análise de detecção
Para detectar a síndrome no primeiro trimestre de gestação, a mulher pode fazer um teste combinado, que consiste em um exame de sangue que detecta o nível de certas proteínas, e um ultrassom, que vai medir o acúmulo de líquido no pescoço do bebê. Outra análise de detecção é realizada em duas partes, uma durante o primeiro trimestre e outra no segundo. O médico usará esses dados e também a idade da mãe para determinar as probabilidades.
Testes de diagnóstico
Estes testes são mais invasivos que os anteriores, mas o risco de comprometimento da gravidez é muito baixo. Os testes mais comuns são amostragem de vilosidades coriônicas e amniocentese. O primeiro envolve a remoção de células da placenta para analisar os cromossomos do feto. Só pode ser feito no primeiro trimestre, entre 10 e 13 semanas.
Amniocentese é a remoção de uma amostra do líquido amniótico (que envolve o feto) do útero da mãe, usando uma agulha, que também irá revelar o número de cromossomos. A análise só pode ser feita após 15 semanas de gestação.
O diagnóstico pós-natal da síndrome de Down é geralmente baseado na aparência física do bebê, como tônus muscular mais baixo do que o esperado, vinco profundo na palma da mão e olhos inclinados para cima. No entanto, apenas o exame de sangue que revela a presença de um cromossomo adicional confirma a síndrome.
Um diagnóstico de síndrome de Down não é determinante sobre as habilidades futuras da criança. "Dificuldades de aprendizagem, deficiências físicas e outros desafios aparecem enquanto a criança está crescendo", diz H. Craig Heller, professor de biologia e diretor do Centro de Pesquisa de Síndrome de Down da Universidade de Stanford, para o site Everyday Health. Cada criança com síndrome de Down é única e terá necessidades e habilidades específicas.
Apesar do que comumente se acredita, a maioria das pessoas com síndrome de Down pode levar uma vida saudável e produtiva e contribuir muito para a família e a comunidade. Ou seja, eles podem ter uma vida plena.
Síndrome de Down
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Original Author: Carina Giordano Original Author URL: https://www.vix.com/es/users/carina-giordano
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