Muitas vezes, a decisão de colocar bebês de um ano em andadores é associada a possibilidade deles circularem “livremente” com a ajuda do equipamento. Muitas famílias acham, inclusive, que o acessório ajuda o pequeno a desenvolver mais rapidamente a capacidade de andar.
Mas esse é um grande equívoco. Acontece que o andador se mostra um grande vilão para o desenvolvimento dos bebês, a ponto de mobilizar a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), assim como segmentos da sociedade civil, para lutar pela proibição do uso do objeto à nível nacional.
Andador: motivos para não usar
Prejudica a passada
Conforme comunicado da SBP, o andador ensina a criança a caminhar errado, com as pernas flexionadas, o que leva a encurtamento do tendão.
Dependência
Também há estudos comprovando que os bebês que usam andador demoram mais tempo para caminhar porque afeta o desenvolvimento psicomotor.

Quedas frequentes
O agravamento fica por conta da velocidade com a qual as crianças andam com o produto, em função das rodinhas. Sem coordenação motora para andar na velocidade que o utensílio permite, as quedas são frequentes, e muitas podem ser arriscadas, especialmente porque ele pode virar e afetar a cabeça e o pescoço do pequeno.
Despistando os pais
A rapidez é maior para despistar a atenção dos adultos e chegar em locais perigosos, como fontes de energia elétrica e piscinas.
Ação judicial
Parte dos andadores infantis foi proibida no Brasil por uma liminar expedida pela Justiça gaúcha. A medida pode ser considerada de pouco impacto, pois só afeta um modelo, dos quatro disponíveis, e somente aqueles fabricados por nove empresas brasileiras – que correspondem por 30% do mercado nacional. Ou seja, os andadores ainda podem ser usados, mas o uso é severamente condenado por pediatras e especialistas em desenvolvimento e segurança infantil.
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