Primeiros passos do bebê
Saber como agir quando o bebê começa a dar os primeiros passos é fundamental para que os pais consigam ajudar no desenvolvimento dos pequenos com segurança, sem riscos de quedas e fraturas. Tudo começa quando o bebê deixa de engatinhar e começa a andar, fase que é considerada o encerramento de um ciclo de desenvolvimento. De acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, não existe uma data certa para acontecer, mas, geralmente, o movimento é conquistado entre os 10 e 16 meses.
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Escolher o melhor tipo de calçado é importante para que o bebê possa dar os primeiros passos de forma segura e confortável. "A escolha do calçado é para evitar dores musculares, dormência e bolhas. Os modelos ideais são aqueles que respeitam a anatomia dos pezinhos com materiais flexíveis. O movimento da criança e a transpiração também devem ser respeitados. É necessário que o solado do sapato seja rígido para auxiliar o equilíbrio", afirma.
O pediatra alerta ainda que, independente da idade dos bebês, os pais precisam tomar cuidado com a moda. "Não é porque todo bebê usa determinado calçado que o seu filho deverá usar também. É muito importante respeitarmos a individualidade de cada um", explica. Outro ponto importante é que, mesmo no inverno, os pezinhos precisam ser protegidos apenas com meias finas. Os tecidos grossos devem ser evitados, pois causam o suor excessivo e também a perda de sensibilidade.
Para os bebês que só engatinham, o ideal é ficarem sem calçado nessa fase, já que assim, aprendem com o tato a fazer o apoio correto e não escorregam com as meias e sapatos. Os bebês que andam ou já se apoiam podem utilizar modelos com material antiderrapante para prevenção de quedas, escorregões e outros acidentes. " Caminhar descalço nesta fase também é importante para estimular a propiocepção, que é o conhecimento espacial dos membros inferiores, pés e pernas", diz o médico.
Um dos grandes receios dos pais, as fraturas, de um modo geral, são bem difíceis em bebês. Ainda assim, não deixá-los sozinhos na fase de aprendizado do caminhar e deixar o ambiente favorável é imprescindível. "É importante ficar atento, mas não neurótico. A superproteção pode atrapalhar e também criar medo. Os pais podem estimular ao ficar ao lado do bebê e dar apoio, mas sem passar insegurança", alerta.