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Fase do pós-parto carrega 4 desafios que só quem é mãe vai entender

Publicado 3 Nov 2017 – 04:00 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O período de gestação é um processo regado por mudanças. Com novas demandas, o corpo pede que a velha e conhecida rotina seja repensada. Todo o processo de gravidez é bastante singular para cada mulher, ainda assim, reunimos quatro situações que mães conhecem bem e que evidenciam os desafios do pós-parto.

Desafios do pós-parto

Amamentar não é simples 

A amamentação nem sempre é um processo simples. Fatores que vão desde o estado emocional da mãe ao modo como o bebê é posicionado influenciam na hora de dar de mamar.

Uma das preocupações que as mães encaram na amamentação diz respeito ao posicionamento do bebê que, se inadequado, pode comprometer a extração completa do líquido e causar machucados no seio. O leite empedrado é outro fenômeno conhecido por mães recém-chegadas do parto, que tende a ocorrer quando “sobra” leite no peito.

Como a amamentação depende da liberação de hormônios, o nervosismo pode influenciar na produção do leite, por isso, apesar dos cuidados, dar de mamar também é um momento para a mãe relaxar e tentar se desconectar da ansiedade que muitas vezes chega em casa junto com o bebê.

Conforme Luciana Herrero, pediatra e especialista internacional, para evitar os  mitos que rodeiam o ato de amamentar, é importante se preparar para o período da amamentação antes mesmo de engravidar. Lembrando que amamentar não dói, ao primeiro sinal de dor ou desconforto, procure um médico para avaliar o caso.

Esse corpo me pertence?

Até que os ritmos se afinem, o momento de adaptação às demandas do bebê costuma apresentar uma rotina desafiadora especialmente para mães, que muitas vezes têm que lidar com abstinência de sono, alterações de humor e significativas mudanças corporais, comuns no pós-parto.

De acordo com  Elizabeth Nasser, ginecologista e obstetra -  membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo -  no final da gestação, ocorre uma distensão muito grande da musculatura dos retos abdominais. Depois do parto essa musculatura costuma gerar certa flacidez e até uma dificuldade do corpo para voltar ao normal.

Uma nova rotina se inicia

Os primeiros três meses de vida do bebê traçam um período de adaptação do recém-nascido à vida fora do útero. Do mesmo modo, é o tempo que a família tende a levar para também se adaptar às necessidades do novo membro que exige atenção 24h por dia. 

Ainda de acordo com Luciana Herrero, nas primeiras 8 semanas de vida os bebês possuem uma rotina  muito curta, despertando a cada 60 ou 90 minutos, se alimentando e dormindo novamente. Esses ciclos são totalmente distintos da rotina de uma pessoa mais velha, que fazem pausas muito mais longas.  Esse descompasso, portanto, pede uma drástica adaptação no biorritmo dos novos pais. 

Perfeição não faz parte do vocabulário

Ainda que não seja delimitado pelos três meses de vida do bebê, o ideal de perfeição é conhecido por muitas mães até antes da gravidez. Por isso é importante lembrar que a maternidade não é somente flores. A amamentação não é sempre como esperado, o corpo vai desfilar as marcas da gravidez por um tempo, o bebê pode chorar mais do que você imaginava e outros desafios e conquistas vão surgindo pelo caminho. Tornar-se mãe é uma experiência singular e profunda que reúne - como muitos processos transformadores -  tentativas, erros e aprendizados.

Desafios da maternidade

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