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Está com dificuldades para amamentar? 4 dicas para facilitar o processo + o que evitar

Publicado 28 Ago 2017 – 03:54 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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A amamentação é um ato natural e instintivo, no entanto, para algumas mulheres, o processo pode não ser tão simples.  As primeiras semanas tendem a ser mais complicadas, porém, seguindo algumas dicas e contando com o auxilio de profissionais, é possível tornar este momento entre mãe e filho prazeroso.

É importante lembrar que amamentar não dói. Ao primeiro sinal de dor ou desconforto, procure um médico para avaliar o caso.

Posicionamento e pega correta

Vários problemas de amamentação são consequência da pega e posição inadequadas do bebê, por isso, posicionar a criança da forma correta é o primeiro passo. A pega e posição corretas permitem a extração completa do leite e evita que o seio seja machucado.

A mãe deve se sentar em um lugar confortável e que ofereça bom apoio. O corpo do filho precisa estar bem próximo ao dela, com o rostinho de frente para a mama, o nariz na altura do mamilo, a cabeça e o tronco alinhados, com a barriguinha do bebê encostada na barriga da mãe.

Depois, é preciso garantir que o bebê abocanhe a maior parte da aréola. Ele deve estar com a boca bem aberta e os lábios virados para fora em forma de “peixinho”. A criança tende a pegar apenas o bico e acaba não conseguindo retirar o leite do peito, por isso, a mãe deve ser orientada a colocar toda a aréola na boca do bebê com o auxílio da mão em forma de “C”, ajudando-o a abocanhar a maior parte possível da aréola e deixando o queixo tocar a mama.

Para saber se ele está mamando corretamente, observe o movimento da cabeça, que deve ser para trás e para frente. As bochechas não devem fazer covinha e a amamentação deve ser silenciosa.

O leite empedrou, e agora?

Nos primeiros dias, é comum que a mãe produza mais leite do que o bebê consegue mamar. Esse excesso de leite endurece e forma nódulos, que podem ser bastante dolorosos. Em um quadro mais avançado, pode se transformar em uma mastite, que é a inflamação dos seios.

Para desfazer essas “pedras”, é indicado a amamentação em livre demanda, sem restrição de horários, e a retirada manual do leite do peito. Quando sentir um nódulo, massageie delicadamente com movimentos circulares, até que ele comece a se desfazer.  Comece a massagem sempre pela aréola e depois massageie toda a mama, mantendo os movimentos circulares. Faça a extração manual, pressionando a aréola com os dedos em forma de “C” ao mesmo tempo em que comprime a mama contra as costelas.

Como cuidar do seio rachado

O seio rachado e até sangrando é uma das principais consequências da pega inadequada do bebê. Outra causa é a infecção por cândida, o famoso sapinho. Algumas mães também se queixam de ardência e dor nas mamas. 

Para cuidar das fissuras, é indicado deixar as mamas expostas para “ventilar” e, principalmente, fazer banhos de sol. Pomadas e outros medicamentos só devem ser usados com recomendação médica.

Amamentar com bico invertido

Quando o bico do seio está voltado para dentro, o bebê acaba tendo dificuldade para sugar o leite e pode tentar puxar o peito com mais força, causando fissuras ou rachaduras.

É importante ressaltar que ter o bico invertido ou plano não impede que a criança consiga mamar. A mãe pode massagear o seio para estimular que o bico aponte, ajustando o bebê para que ele faça a pega correta. Segurar a aréola com a mão em forma de C e colocá-la na boca do bebê também facilita a saída do leite.

O que evitar?

Acessórios, como mamadeiras, bicos de silicone ou chupetas, podem dificultar a pega do bebê, atrapalhar a fase da amamentação e até causar o desmame precoce. Isso porque, a forma de sugá-los é diferente da que o bebê suga o seio. Por exigir menos esforço, a utilização desses acessórios pode fazer com que a criança se acostume com a facilidade deles e passe a rejeitar o peito, deixando de trabalhar os músculos da boca e da face.

Leites artificiais também podem interromper o processo de amamentação e devem ser evitados, já que o leite materno possui todos os nutrientes necessários para fortalecer o sistema imunológico do bebê e ajuda a evitar diversos tipos de doenças.

A amamentação é recomendada até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até os seis meses de vida do bebê.Todos juntos pela amamentação.

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