Após falar sobre abandono paterno, atriz inspira mulheres a contarem suas histórias

Taty Goulart, ex-atriz mirim que ganhou fama por papéis em novelas como "Felicidade" e "Quatro por Quatro", já tem 36 anos. A atriz, que agora trabalha em um estúdio de dublagem da família, é mãe da pequena Catarina, de apenas seis meses.

Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, Taty falou um pouco sobre a sua experiência como mãe solo, já que, como conta a atriz, o pai optou por não fazer parte da vida da filha.“É opção dele não participar, não importa o que eu faça. Só posso respeitar”, disse. No Instagram, o relato de Taty inspirou várias outras mulheres a também contarem suas histórias.

Relato de Taty Goulart inspira mães solo

Na entrevista, Taty contou que ainda sofre preconceito por ser mãe solo, seja de forma velada ou direta. No Brasil, os índices de abandono paterno são altíssimos — quase seis milhões de pessoas não têm o nome do pai no registro de nascimento, segundo dados do IBGE.

Mesmo assim, quem sofre a recriminação da sociedade costuma ser a mulher, e não o homem que optou por abandonar o filho. Os relatos na foto da atriz dão uma ideia sobre como é viver essa realidade.

“Adorei a reportagem, me identifiquei, passei pelas mesmas coisas só que aos 18 anos, olho pra trás e as vezes não sei como consegui, mas Deus nos dá força que nem sabíamos que teríamos”, disse uma seguidora, que foi abandonada ainda no fim da adolescência.

Uma outra contou que a filha é seu maior combustível: “Também me tornei uma mãe solo quando minha filha tinha apenas 2 meses de vida, agora ela está com 5 meses. Sei exatamente o que está passando, mas fazemos tudo por elas, né?! Nosso bem mais precioso!!!”

“Eu li a matéria e me identifiquei muito, pois passei pelas mesmas coisas. Mas no final da tudo certo. Eu e minha filha somos felizes e vivemos em paz sozinhas... Nos bastamos. Não foi do jeito q sonhei, mas é o melhor q posso ter e sou grata a Deus”, disse uma mãe, mostrando que, hoje, vive tranquila.

Por fim, uma seguidora resumiu o sentimento de todas as mães que passam pela maternidade sem o apoio do pai da criança: “Ser mãe solo não é brincadeira. Desrespeito e julgamento vem das próprias mulheres e mães como nós. O fato é que encontramos força no amor de nossos filhos. Mãe é Mãe”.

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