Filho de Maurício de Sousa foi atacado com comentário homofóbico e não se calou
Filho de Mauricio de Sousa, o ator Mauro Sousa mostrou que a homofobia não tem vez com ele – e mais do que nunca, com ninguém. Depois de descobrir um ataque de cunho homofóbico nas redes sociais direcionados a ele, ele resolveu expor a situação, dando uma bela resposta.
Filho de Mauricio de Sousa responde ataque homofóbico
Você já deve ter visto Mauro. Se não em carne em osso, pelo menos nos quadrinhos de Mauricio.
O jovem ator foi a inspiração do cartunista para o personagem Nimbus, o irmão de Do Contra que se destaca por ser apaixonado por tudo o que se refere a condições meteorológicas.
Na vida real, Mauro ganha destaque por sua militância pela comunidade LGBT e não descansa pela defesa de direitos e respeito à tal minoria – especialmente em episódios de homofobia.
Recentemente, Mauro, que é gay, foi um dos alvos de preconceito por sua orientação sexual e expôs a situação ao público.
O ataque aconteceu por parte de um internauta que escreveu uma mensagem se mostrando preocupado com o destino da obra de Mauricio de Souza.
A preocupação do internauta, conforme explicou Mauro em texto publicado no Instagram, teria relação com uma recente declaração do ator sobre os planos para a Turma da Mônica receber um personagem gay.
“Tenho 56 anos, fui fã da revistinha turma da Mônica. Infelizmente, hoje o Mauricio da Souza, sem forças para decidir sua vida, vai deixar um viadinho desfazer seu sucesso de décadas... Possa ser que nesses tempos de hoje haverá muitos viadinhos que começará a esclerose de Maurício”, escreveu o internauta.
Mauro não se calou diante do conteúdo homofóbico e decidiu se posicionar perante o ataque que recebeu na internet.
Segundo o ator, a intenção do texto é lembrar a todos que a homofobia não deve ser aceita. E mais: a homofobia, hoje no Brasil, é crime, conforme decisão do Supremo Tribunal Fedreal (STF).
“A diferença entre ontem e hoje é que ontem ele era apenas mais um hater. Mas hoje, ele é um criminoso e pode ir para a cadeia. Não, eu não vou ficar calado. Não, eu não quero mais aceitar que me chamem de ‘viadinho’. Só quem pode me chamar assim sou eu mesmo. E sim, a LBGTfobia agora, é crime.”