Leiliane, a heroína do acidente de Boechat, recebe onda de apoio após revelar doença
Leiliane Rafael da Silva, que ajudou a resgatar o motorista do caminhão envolvido no acidente que matou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto do helicóptero Ronaldo Quatrucci tem uma malformação arteriovenosa (MAV). O diagnóstico foi dado no final de 2018 e, desde então, a mulher que se tornou "heroína" na terrível tragédia procura atendimento de saúde público.
Ao saber do drama vivido por Leiliane, algumas pessoas se mobilizaram nas redes sociais para ajudá-la. E, a história ganhou um capítulo bastante feliz: a ONG Amáveis, que dá apoio a portadores de MAV cerebral e outras patologias do cérebro irá prestar assistência a ela, encaminhando para tratamento e possível cirurgia.
Doença de Leiliane gera repercussão
A imagem de Leiliane ajudando a salvar o motorista João Adroaldo Tomackeves após o helicóptero que levava Boechat e Quatrucci ter batido no caminhão dele, na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, viralizou nas redes sociais por mostrar a coragem e o sentimento de solidariedade que tomou conta da mulher ao ver a cena.
O gesto foi tão especial, que virou tema para uma ilustração do artista Angelo France, que foi replicada por muitas vezes nas redes sociais:
Também pelas redes sociais se iniciou um movimento de tentativa de ajuda a Leiliane por conta da doença que ela revelou ter, durante participação no programa Balanço Geral, da TV Record.
Leiliane contou ao apresentador que desde novembro de 2018 passou a sentir o lado direito do corpo adormecido e teve convulsões.
Após alguns exames mais detalhados, e de ter se considerado que ela estava com um tumor cerebral inoperável, foi diagnosticada a Malformação arteriovenosa (MAV) cerebral.
Segundo o Hospital do Coração, o Hcor, a MAV é, em linhas gerais, "uma ligação direta e anormal entre uma veia e uma artéria".
Entre os sintomas mais comuns, estão a perda de força de um lado e convulsões, como relatou Leiliane, além de dores de cabeça e hemorragias cerebrais, sendo bastante grave. O tratamento do MAV, de acordo com o Hcor, não é medicamentoso, é indicada cirurgia.
Leiliane conta que estava há pelo menos três semanas correndo atrás de uma cirurgia em hospital público, e que chegou a ficar internada em observação. Ela afirma não ter condições financeiras para bancar um tratamento particular.
Apoio a Leiliane
No perfil do Instagram "Empodere duas mulheres" (acima), leitoras passaram a compartilhar informações sobre Leilaine para chegar até ela e oferecer assistência médica.
https://instagram.com/p/Bt0cbdOh-DQ/
O programa Balanço Geral, por fim, proporcionou um encontro de Leiliane com a responsável pela ONG Amáveis, Monique Eduardo Neves, que também tem a doença.
Foi prometida ajuda e assistência com médicos especializados em MAV. Leiliane havia descrito a doença como uma "bomba relógio" e Monique explicou que ela terá todo o "esquadrão anti-bomba" a seu dispor.
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