Solitário, não: apenas tenho um ótimo relacionamento comigo mesmo

Não é possível amar alguém se não souber amar a si mesmo. O conceito é antigo, real, mas nem sempre compreendido e aplicado no dia a dia. Entender a importância de se valorizar e ser uma ótima companhia a si mesmo é fundamental para não confundir estar sozinho com ser solitário.

Muitas pessoas que namoram ou são casadas vivem, sem saber, solitárias, já que são incapazes de realizar atitudes desacompanhadas, dependem da aprovação alheia e só se validam através do olhar do outro.

Para não perceber a ausência de amigos ou parceiros amorosos como um fracasso e aprender a curtir um bom relacionamento consigo mesmo é essencial trabalhar a confiança e autoestima, verdadeiros pilares para uma vida plena e livre de frustrações e arrependimentos.

Ter mais autoestima

O primeiro passo é ter em mente que você é único e que não precisa se basear em rótulos para ser feliz. Crie suas próprias regras e afaste pensamentos negativos sobre si mesmo e sobre sua solidão.

Nem sempre é fácil manter a consciência de que você deve se bastar, especialmente diante de tantos estímulos externos que forçam conceitos de “como ser feliz”, de forma generalizada e baseada em comparações.

Uma atitude bastante simples e que pode trazer bons resultados no processo de identificação positiva da solidão é fazer uma pausa nas redes sociais. Elas podem parecer inofensivas e banais, mas o distanciamento faz com que você pense mais sobre si mesmo e não como são os outros.

Quando se está sozinho é comum ser assombrado por pensamentos negativos. Identificar esses momentos e reagir pode ser mais fácil do que imagina e traz resultados surpreendentes.

Se sua mente for invadida por lembranças ou conceitos ruins, respire fundo e fortaleça sua autoestima. Aceite-se como você é, não se envergonhe de falhas e erros e, se achar necessário, reflita como pode realizar mudanças de forma prática e a longo prazo, sem pressionar a si mesmo.

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