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Por que é permitido que haja uma porcentagem de pelos de rato na comida?

Publicado 31 Ago 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda e distribuição no Brasil de vários lotes de extrato de tomate de marcas famosas alegando que os produtos apresentavam, após análises, um limite acima do permitido de pelos de rato no alimento. A pergunta que ficou entre os consumidores foi: existe, de fato, uma quantidade tolerável?

A resposta pode parecer chocante, mas saiba que há, sim, um percentual regulamentado e permitido pela Anvisa de presença de matérias estranhas em alimentos e bebidas baseado em critérios que indicam que tais produtos macroscópicos e microscópicos não afetam ou oferecem riscos à saúde da população.

Pelo de roedor na comida

De acordo com a agência, o limite seria de até dez fragmentos de insetos ou um fragmento de pelo de roedor para cada 100 gramas de molhos ou extratos de tomate, incluindo ketchup. Em frutas desidratadas o limite para cada 225 gramas sobe para 25 fragmentos de insetos e um de pelo de rato.

Entre produtos como chás e cafés, acredite, o considerado tolerante e aceitável é ainda maior: 60 fragmentos em 25 gramas (café) e entre 45 e 300 fragmentos em 25 gramas de chá, podendo variar de acordo com a erva utilizada.

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