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Jogo de celular é videogame de verdade? 5 motivos provam que sim

Publicado 27 Set 2016 – 08:01 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Nem só de quebra-cabeças e jogos simples vive a indústria de games para celulares e engana-se quem pensa que eles não têm relevância. Nos últimos anos, esse segmento cresceu exponencialmente e a tendência é que continue ganhando espaço. “Com esse crescimento contínuo, estimamos que Google e Apple arrecadem, respectivamente, US$ 3 e 4 bilhões com jogos”, afirmou o presidente da empresa de pesquisa em videogames NewZoo, Peter Warman, em entrevista à revista de negócios Fortune.

É claro que isso não significa que a indústria de jogos para consoles ficará para trás (ao contrário: o consumo de videogame só tem crescido), mas está comprovado que os smartphones se consolidam como plataforma para jogos. “São telas diferentes, cada uma com sua importância. O que vemos é um aumento do dinheiro e do tempo investido em jogos de smartphone”, afirmou o analista de marketing da NewZoo, Vincent Van Deelen, à Fortune.

Duvida? Listamos 5 motivos pelos quais jogos de celular devem ser considerados videogames de verdade.

Investimento e lucro

Uma das provas de que o mercado de jogos para celular tem uma relevância enorme e atrai um público diverso e volumoso é o investimento de empresas gigantes nesse segmento. Bandai Namco, Capcom, Gameloft, Square Enix e EA são apenas algumas das companhias que, mesmo consolidadas entre os consoles, investem pesado em jogos para smartphone.

Outra gigante do segmento é a King, produtora de jogos como Candy Crush e Farm Heroes. Tem mais de 180 jogos disponíveis para mobile e, em 2014, abriu capital para a Bolsa de Valores de Nova York e anunciou um lucro de 269 milhões de dólares no ano anterior. Em conferência da Google I/O, a empresa anunciou que mais 900 milhões de dólares foram pagos a desenvolvedores, graças a cerca de 48 bilhões de downloads na Google Play, loja virtual da companhia.

Outro exemplo mais recente é do a desenvolvedora Niantic, responsável pela febre Pokémon Go. De acordo com o portal SensorTower, especializado em métricas, o jogo já teria rendido mais de 440 milhões de dólares em dois meses após o lançamento. Até mesmo as ações da Nintendo, que não está envolvida diretamente com o jogo, tiveram alta.


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Sofisticação dos jogos

Nem só de jogos simples e casuais vive essa indústria. Nos últimos anos, uma série de games bem elaborados e sofisticados foram lançados no mercado. Entre RPGs, tiro em primeira pessoa, ação e árcade, jogos como Global Assault, Modern War, Reigns, The Walking Dead Series,  Star Wars: Uprising, entre outros, mostram a evolução de gráficos e da jogabilidade no smartphone.

Duração e dificuldade dos jogos

É claro que, conforme a tecnologia se aprimora e mais recursos se abrem, a complexidade dos jogos também começa a aumentar – assim como aconteceu com a indústria de jogos para consoles. O game Final Fantasy, conhecido pela história longa, ganhou uma versão mobile e outros jogos impressionam pela dificuldade ou elaboração, como Unkilled, Fallout Shelter e Clash of Clans.

Adaptação de games dos consoles para o celular

O público de games no celular é tão grande que até jogos clássicos e famosos de consoles têm ganhado versões e adaptações para mobile. Sonic, Final Fantasy, Mortal Kombat, Fifa, The Sims e Need for Speed são alguns do que já estão disponíveis nas lojas virtuais de smartphones.

Modo multiplayer

Um das principais características dos jogos para mobile é a disponibilidade para apenas um player – o usuários joga sozinho e, geralmente, off-line. No entanto, essa mecânica vem mudando e alguns games já começam a surgir com modo multiplayer, em que é possível cooperar ou competir com outras pessoas. Além disso, as maiores lojas virtuais para smartphones – AppStore e Google Play – já incluíram os “game centers”, em que os usuários podem se conectar com amigos.

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