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Você saberia identificar um ataque de pânico se tivesse um? Conheça os sinais

Publicado 22 Jan 2017 – 02:00 PM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Súbitas, imprevisíveis e aparentemente inexplicáveis, ataques de pânico possuem níveis variados e, sem controle, provocam incapacitação momentânea em casos mais graves. A condição surge a partir de um transtorno de ansiedade caracterizado por medos irracionais e sensação de que algo muito ruim está para acontecer.

Em média, um ataque de pânico tem duração de 5 a 30 minutos e ocorre após uma grande descarga de adrenalina sem que a pessoa saiba exatamente o que está acontecendo. Pacientes costumam relatar que a sensação é de que está se aproximando da morte, mesmo sem experimentar uma ameaça real.

Sintomas de um ataque de pânico

Pessoas que sofrem crises de pânico perdem o controle da situação e apresentam os sintomas comuns relacionados a um grande medo, sem razões concretas, motivos aparentes e até em situações corriqueiras do dia a dia. Confira os principais sinais de um ataque de pânico:

  • Sensação de sufocamento e dificuldade para respirar
  • Tremores, vertigens e desmaio
  • Ritmo cardíaco acelerado ou palpitações
  • Náuseas, falta de ar, dor de estômago ou diarreia
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Perda do controle dos sentimentos e movimentos
  • Calafrios, formigamento e adormecimento de membros
  • Medo de enlouquecer ou de morrer

É comum ainda a pessoa que sofre com ataques de pânico evitar sair de casa, pois o ambiente é o único considerado por ela realmente seguro. Lugares abertos, cheios de gente e sem saídas facilmente identificadas costumam também provocar grande desconforto e ansiedade.

O que provoca um ataque de pânico?

O transtorno pode ser considerado um acúmulo de traumas ou situações estressantes que, ignorados a princípio, “explodem” em determinado momento da vida, desencadeando as crises. Trata-se, portanto, de uma resposta física a uma série de sentimentos sufocados ao longo de anos nos âmbitos familiares, pessoais e profissionais.

Como é o tratamento contra o pânico?

Para reduzir o número de crises e aliviar os sintomas o paciente diagnosticado com pânico será orientado a fazer uso contínuo de remédios ansiolíticos ou antidepressivos. Mas o tratamento medicamentoso só traz efeito e estabilidade quando acompanhado por terapia com um profissional.

Sessões regulares com um psicólogo ou psiquiatra são essenciais para que a pessoa entenda melhor os motivos das crises e aprenda a identificar e a lidar com os sintomas. A terapia faz com que o paciente volte a se conectar consigo mesmo, encare as situações traumáticas e entre em contato com sentimentos, desejos e emoções de forma mais clara.

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