Existem provas de que José do Egito existiu (além da Bíblia): entenda as evidências
Existem provas de que José do Egito, um dos personagens mais marcantes de "Gênesis", tenha existido na vida real. Além dos registros bíblicos, onde podemos testemunhar a fé em Deus fazendo com que superasse todos os obstáculos em seu caminho, foram encontradas outras evidências do religioso por pesquisadores. Confira!
Provas da existência de José do Egito além da bíblia
Foram necessários anos de pesquisa até que especialistas pudessem comprovar os acontecimentos do Livro de Êxodo. O cineasta Timothy Mahoney, e o arqueólogo Manfred Bietak, junto com sua equipe de pesquisadores, foram alguns dos que conseguiram checar de perto fatos da época, trazendo um pouco mais de detalhes.
Manfred passou anos escavando Avaris, uma cidade que ficava sobre Ramsés, encontrando restos de uma estátua que, tudo indica, pertencia a José. Fazendo uma análise da nomenclatura da região, descobriram que pode remeter ao significado de "homem hebreu", como José foi designado em Gênesis 39:14.
A estátua está localizada no sítio arqueológico de Tell el-Daba e foi construída aproximadamente 1770 a.C. Timothy Mahoney, que também foi ao local para gravar seu documentário sobre o Êxodo, explicou como a arquitetura os permitiu tirar conclusões, em entrevista para a WND.
"Em Avaris, a arqueologia mostra que havia um pequeno grupo de pessoas do povo semita. Há essa casa que é típica da região de onde eles vieram. Em cima dessa casa, um palácio foi construído. Eles tinham túmulos atrás desse palácio. Neste palácio havia uma estátua. Claramente era o túmulo de um líder semíta".
Um outro detalhe que não passa despercebido é que a estátua foi deixada ao lado de um túmulo em forma de pirâmide, algo que historicamente se sabe que só era dado para membros da realeza, tipo de prestígio, na visão do cineasta, que somente José teria recebido.
Foi descoberto ainda outro paralelo com as Escrituras. De acordo com registros bíblicos, José disse que seus ossos deveriam ser retirados dali no momento em que deixassem o Egito ao serem visitados por Deus. Quando os arqueólogos estudaram o túmulo, encontraram um cenário incomum: os ossos dessa tumba foram retirados.
Historicamente, é de conhecimento de especialistas que os ladrões de tumbas não roubavam ossos, já que esses não tinham nenhum valor, roubando apenas pertences. "O rosto da estátua foi arrancado e há marcas de que tentaram derrubá-la. Isso pode ser um indício de que sua presença irritava os egípcios, por motivos óbvios".