Leifert acaba com mistério sobre intervalo na eliminação de Karol: "Uma idiotice"
O BBB21 foi uma edição histórica do reality: não foi só a mais longa, mas também a que marcou o maior índice de rejeição nesses 21 anos. A eliminação de Karol Conká foi assistida como final de Copa do Mundo e todos estavam tensos para saber como rolaria a saída. Para Tiago Leifert, coube o papel de comunicar a decisão do público - mas, segundo o apresentador, não foi um momento tão difícil assim para ele.
“Tenho algumas eliminações difíceis nesses 5 anos, mas eu diria que essa não é a mais traumática para mim, tem outras que me doeram mais. Porque, por mais que ela tenha saído com 99,17% e o público estava com muita vontade de falar umas verdades pra ela, tudo o que ela fez ficou dentro da casa foi jogo”, explicou.
Para Leifert, o desafio é muito maior quando o participante tem algum problema fora da casa e precisa sair do BBB por isso - o caso, por exemplo, de Marcos, do BBB17, expulso por conta do inquérito aberto pela Polícia Civil. Na época, o médico foi acusado de agredir Emilly, com quem tinha um relacionamento na casa.
“Já tive que tirar gente que estava com problema aqui fora, com Ministério Público, com delegacia, inquérito... Isso me dói, quando o jogo acaba transbordando. Não estou julgando o mérito, se está certo ou errado abrir inquérito. Pelo que vi nos últimos anos, nenhum deles foi pra frente. Mas aí abrem, a delegada vai lá… Isso me deixa triste porque não estamos lá para isso, a gente não quer que ninguém saia preso do programa. Essas são mais traumáticas pra mim”, relembrou.
Intervalo na eliminação de Karol Conká
Voltando à saída de Karol, Tiago disse ainda que ter o estúdio vazio facilitou. “Pra minha sorte, não tinha família, nem plateia. Acho que ficar com eles ali seria mais doloroso”, analisou. Por fim, o apresentador falou ainda sobre o intervalo que houve no programa entre o anúncio da eliminação e a chegada dela ao estúdio - na época, muita gente acusou a Globo de instruir a rapper nesse meio tempo.
“Assim que ela saiu, a gente fez um intervalo e falaram ‘ah, fizeram para poder falar com ela’. É óbvio que não, isso é uma idiotice, uma teoria conspiratória das mais babacas. Para que a gente ia falar com ela? Ela ficou lá do meu lado o tempo inteiro. A gente fez o comercial porque vendeu. A Globo vende comerciais e a gente vendeu pra caramba”, cravou.