8 finais de "Éramos Seis" que serão diferentes do livro (e bem menos trágicos)
"Éramos Seis" está chegando ao fim e, até o último capítulo ir ao ar, passará por uma série de momentos decisivos, reviravoltas inesperadas para alguns personagens e muito clima de romance.
Apesar de ser uma adaptação da obra original, o livro escrito por Maria José Dupré em 1943, a novela não seguirá à risca os desfechos propostos pela autora. Confira 8 finais que serão diferentes do livro.
Finais de "Éramos Seis" que serão diferentes do livro
Asilo
Nos próximos capítulos, Lola se cansará das interferências de Soraia (Rayssa Bratillieri) e sua família, decidindo voltar para São Paulo e indo morar com Isabel (Giulia Busccacio) e Felício (Paulo Rocha).
A protagonista decide ir para um asilo por acreditar que está atrapalhando o casal, mas na versão impressa as coisas não acontecem dessa forma. Lola acaba indo parar na instituição por falta de opção.
Casamento
Ainda nos próximos capítulos, Afonso (Cássio Gabus Mendes) decidirá resgatar Lola do asilo e pedirá a mão da matriarca em casamento, fazendo com que tenha um final feliz, rodeada de pessoas que ama.
No livro original, Lola não se envolve com Afonso, o que tornaria impossível um final desses. Muito pelo contrário, a protagonista acaba sozinha, sem contato com os filhos, perdida em suas memórias.
Em uma das últimas páginas do romance, Lola reflete: "O que foi a vida em todos esses anos? Sacrifício e devotamento. É como ver uma tarde de chuva, pesada de tristezas (...) Devo ser feliz porque cada filho seguiu o caminho desejado".
Lola x Isabel
Isabel foi uma das filhas que ficou ao lado de Lola até o fim e só deixou a mãe quando perderam a casa. Mesmo assim, as duas continuarão próximas e a mocinha irá ao casamento da mãe com Afonso.
Na obra de Maria José Dupré, Lola corta relações com Isabel quando a filha decide deixar o imóvel para morar com Felício, sem conseguir aceitar a decisão por causa do preconceito da época.
Morte de Carlos
Carlos teve um dos finais mais trágicos de "Éramos Seis" ao ser atingido por um disparo durante uma manifestação política. Motivo que, inclusive, levou Alfredo (Nicolas Prattes) a enfrentar uma guerra.
As coisas acontecem diferente na versão impressa. O protagonista morre cedo, mas de úlcera, que teria sido a mesma causa que levou o pai, Júlio (Antonio Calloni), ao óbito.
Interferência de Julinho
A trajetória de Julinho (André Luiz Frambach) também foi adaptada pela teledramaturgia. O garoto chegou mesmo a se mudar para o Rio de Janeiro e se casar com a filha do patrão que, na obra, se chama Maria Laura.
O que não bate entre o livro e a novela é que Julinho jamais retornou a São Paulo desde que tomou a decisão, muito menos se incomodou com Afonso, já que nunca teria visto a mãe com outro homem.
Clotilde sozinha
Clotilde (Simone Spoladore) enfrentou tudo que estava ao seu alcance para se envolver com Almeida (Ricardo Pereira) na novela e, depois de muito sofrimento, os dois decidem ficar juntos.
No livro, a protagonista continua sempre solteira e nunca chega a conhecer o amor, voltando para Itapetininga somente após a morte da tia Emília (Susana Vieira), ao invés de ter um bebê para criar.
Adelaide e Alfredo
Merece destaque uma outra diferença entre o livro e a novela: Adelaide (Joana de Verona) nunca chegou a se envolver com Alfredo e assumir um romance, ficando solteira até o fim da narrativa.
Por isso, diferente do que foi mostrado na novela, Adelaide não teria ajudado Alfredo a fugir. Na versão impressa, a decisão de ir para o exterior é do próprio galã, que decide lutar na Segunda Guerra.
Doença de Justina
Em vez de um distúrbio mental, causado por um trauma que envolve o pai e demora dezenas de capítulos para ser descoberto, Justina (Julia Stockler) sofre o livro inteiro de um problema cardíaco.
Ainda na obra de Maria José Dupré, a protagonista acaba morrendo de um ataque fulminante, na segunda metade do ano de 1915, com um pouco mais de cinquenta anos.