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Cena de naufrágio em "Tempo Não Para" foi BEM difícil de gravar: ator revela bastidores

Publicado 1 Ago 2018 – 06:00 AM EDT | Atualizado 1 Ago 2018 – 05:18 PM EDT
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A novela "O Tempo Não Para" começou a todo vapor com o acidente que marcará de vez a história dos personagens congelados e contemporâneos.

A trama, que contrasta duas épocas totalmente distintas, tem início a partir do choque do navio Albatroz com um iceberg em 1886, quando a família Sabino Machado e seus agregados embarcavam rumo à Europa. O naufrágio faz com que eles fiquem congelados por quase 200 anos e despertem em 2018.

Mas, afinal, o que está por trás da cena do naufrágio à la Titanic?

"O Tempo Não Para": bastidores da cena do naufrágio

A simulação de iceberg e o descongelamento dos personagens foram feitos através de computação gráfica e a Globo acionou uma equipe de efeitos visuais para tornar a experiência bem realista.

Todos os detalhes foram pensados pela emissora, incluindo a estrutura, textura e formato do iceberg, além da translucidez dos blocos de gelo, que serão encontrados primeiramente por Samuca (Nicolas Prattes), 132 anos depois, na praia do Guarujá.

Para orientar Nicolas durante as gravações, foi colocado um chroma key em alto mar, sustentado por uma balsa de mesma dimensão do iceberg, para demarcar a área onde será inserido o bloco de gelo em computação gráfica e orientá-lo durante os takes.

Diretamente da praia, Samuca, que estará surfando no momento em que avistar os primeiros blocos de gelo, tomará uma atitude arriscada para tentar salvar a vida daquelas pessoas e mergulhará junto com elas no oceano, até chegar à ilha Vermelha, onde os corpos serão encaminhados para tratamento.

"Ele tem uma inquietação natural, uma inteligência intuitiva e ele é o único que não sai da água", comentou o ator Nicolas Prattes, durante coletiva da novela, sobre a gravação das sequências, onde ele vai se agarrar ao bloco onde está Marocas (Juliana Paiva). "Ele fica fascinado por essa criação natural e aí acontece a novela".

"Foi difícil", acrescentou o ator. Segundo ele, a cena, que será a primeira a se passar no ano de 2018, abre espaço para questionar valores sociais atuais, cumprindo com o objetivo principal da trama.

Juliana Paiva, que também compareceu ao evento, acrescentou que a maior dificuldade, além do frio, foi gravar com o figurino de época, composto por vestidos longos e pesados, além de bota e acessórios que compõem a caracterização.

Nos bastidores do naufrágio, o navio inteiro foi produzido com recursos 3D, incluindo algumas passagens indispensáveis e que enriquecem a narrativa, como a fumaça do navio, a rachadura no casco feita pelo iceberg, o mar e a reação da água quando bate no barco.

Novela "O Tempo Não Para"

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