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3 vezes em que Gleici NÃO aguentou os comentários de Jéssica e respondeu à altura

Publicado 29 Mar 2018 – 10:42 AM EDT | Atualizado 29 Mar 2018 – 10:43 AM EDT
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Confinar pessoas com diferentes vivências e opiniões é uma das maiores graças do BBB. Quase sempre, a experiência causa atritos e barracos entre os participantes, mas também pode servir como um grande aprendizado e uma oportunidade perfeita para desconstruir alguns preconceitos.

No BBB18, Gleici tem se destacado ao se posicionar sobre assuntos polêmicos como desigualdade social, machismo e preconceito. Em diferentes conversas com Jéssica, a estudante não escondeu o incômodo sobre as declarações da personal e respondeu à altura.

Gleici rebate comentários polêmicos de Jéssica

"Cabelo de pobre"

Durante um papo sobre cabelos entre Ana Clara, Gleici e Jéssica, a catarinense comentou com as colegas o motivo de não deixar seus fios tão compridos. "Ele vai ficando bem fininho e daí vai (...)", disse, fazendo sinal com as mãos mostrando que seu cabelo fica ralo.

Depois, a sister ainda justificou sua preferência de não deixar o cabelo crescer com uma comparação infeliz: "Parece cabelo de pobre, que não tem dinheiro para cortar". Incomodada, Gleici, não deixou barato. "Então meu cabelo é de pobre, porque eu sou pobre", respondeu a acreana.

A princesa ainda tentou consertar a bola fora, mas já era tarde. "É cabelo de qualquer jeito", finalizou Gleici.

"Ricos e pobres têm as mesmas oportunidades"

Quando o assunto foi educação, Jéssica alegou que as oportunidades para fazer uma faculdade no Brasil são exatamente as mesmas para pobres e ricos. Novamente, Gleici não escondeu o incômodo e discordou da colega: "Olha, não são mesmo".

A personal expôs sua opinião sobre meritocracia. "Tem pobre que caiu na droga e disse que não teve oportunidade. Mas tem rico que teve oportunidade e caiu também. Você tem que se esforçar tanto quanto um rico, pois as oportunidades são iguais", afirmou. "Para passar em um vestibular, a prova é a mesma, as questões são as mesmas e o preço é mesmo".

A acreana, então, mostrou uma opinião divergente com base em suas próprias vivências. "Eu sei o quanto eu ralei para entrar em uma faculdade. Eu andava quase duas horas para chegar na escola no sol quente. Eu não tive uma mãe para me acordar e falar para eu ir para escola. Comecei a trabalhar com 12 anos de idade. As oportunidades não são iguais", afirmou.

Jéssica continuou o assunto: "Não são, mas o ser humano fica arranjando desculpas e não sai do lugar. É necessário ir atrás das oportunidades. Senão, Deus colocaria todo mundo no mesmo patamar". "Não é questão de Deus, é de políticas públicas", finalizou a estudante.

"As mulheres precisam se valorizar"

Durante uma conversa sobre depressão, traição e gravidez com Jéssica e Kaysar, Gleici afirmou que a maioria dos homens possui um comportamento machista. Discordando da sister, a personal disse que "as mulheres precisam se valorizar mais". "Tem um monte de mulher que fica depressiva, o marido fica estressado e trai. Depois, a mulher descobre", analisou.

"Homens você já viu, né? A maioria são machistas. Não estou generalizando, disse a maioria", declarou a estudante de psicologia. "O que você quis dizer com machistas? Me dê um exemplo", questionou o sírio. "São homens que não acham que as mulheres são iguais. Muitos acham que trair é normal", argumentou a estudante.

Kaysar questiona Gleici se ela tem algum amigo com esse pensamento. "Eu conheço muitos. Você não conhece, Jéssica?", perguntou a sister. Ela responde: "Eu acho que é homem que nunca se apaixonou. Hoje em dia, é muito fácil ter [uma mulher]. Por isso, é importante a mulher se valorizar também. Se não, o homem sempre vai ter disponível. As opções no cardápio são amplas, mas, a partir do momento que o cardápio se restringe, eles dão mais valor".

Discordando da colega, Gleici criticou a visão que alguns homens têm das mulheres. "Mas a questão do cardápio está aí. Nós não somos uma comida. É uma visão dos homens. Quando a mulher faz o que ele faz, ela é subjugada por não ser valorizar e ser vulgar. Ele não, é de boas. Ele é o pegador".

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