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Pai de Fernanda Gentil comove todo mundo ao contar sua reação ao namoro da filha

Publicado 21 Set 2017 – 03:52 PM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 02:14 PM EDT
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A controversa decisão judicial que permite a classificação da homossexualidade como doença passível de tratamento para “reversão sexual” foi tema do programa “Encontro” desta quinta-feira (21). A apresentadora Fátima Bernardes convidou o pai da jornalista Fernanda Gentil, Maurício, para participar da discussão e ele deu uma lição importante e honesta sobre aceitação.

No ano passado, Fernanda assumiu publicamente o namoro com a jornalista Priscila Montandon e desde então tem reiterado em suas redes sociais a importância do respeito à liberdade sexual. “A justiça não existe para arbitrar sentimentos”, pontuou Maurício Gentil no programa.

Aceitação em casa

Com honestidade, o pai da jornalista revelou que precisou de algum tempo para entender a situação. Ele explicou que a filha o enviou uma mensagem de texto contando sua sexualidade, antes de assumir o namoro com Priscila. “Não foi uma aceitação instantânea, passei por um processo. Mas uma das coisas que aprendi na vida como foi é não colocar nossa verdade no mundo deles, mas aceitar e trazer a verdade deles para o nosso”, disse Maurício.

Ele contou ainda que pediu que Fernanda desse um tempo para ele refletir sobre a situação e que seria hipocrisia dizer que não se surpreendeu ou que comemorou a notícia. Mas para ele, trata-se de uma questão de princípios. “Tenho um princípio inquestionável de que as pessoas devem se amar livremente, honestamente com respeito e carinho”, completou.

A declaração de Maurício Gentil emocionou também os convidados do "Encontro", como o ator Hugo Bonemer, que não segurou as lágrimas ao ouvir a defesa do pai da apresentadora.

A própria Fernanda compartilhou o vídeo do pai nas redes sociais e agradeceu a ele por tudo. "Desde que nasci ele me ensina e me emociona. Hoje ele fez isso com o país inteiro... obrigada por ter me escolhido como sua filha", escreveu no Facebook.

“Cura gay”

Recentemente, um juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal abriu uma brecha para a possibilidade de psicólogos tratarem gays e lésbicas como doentes, abordagem proibida desde 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Ele acatou parcialmente um pedido de liminar favorável a tratamentos de reorientação sexual – popularmente conhecidos como “cura gay”.

A decisão vai contra o posicionamento do Conselho e da Organização Mundial de Saúde, a OMS, segundo a qual homossexualidade não pode ser considerada patologia. Imediatamente, o caso gerou uma onda de posicionamentos contrários, incluindo artistas de peso como porta-vozes. A própria Fernanda Gentil foi uma das várias pessoas públicas que criticaram. “Tentando me curar dessa doença, mas está difícil”, publicou em suas redes sociais.

Respeito à homossexualidade

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