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7 novelas de época das 18h que são maravilhosas e marcaram a TV

Publicado 20 Abr 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 10:25 AM EDT
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O horário das 18h é considerado o preferido da Rede Globo para transmitir novelas de época. Destinadas a um público mais variado, com tramas leves e classificação livre, elas costumam ter roteiros que reproduzem épocas e episódios reconhecidamente importantes para a história da nossa sociedade. Abaixo, relembre algumas das mais queridas pelo público:

1. O Cravo e a Rosa

De autoria de Walcyr Carrasco e Mário Teixeira e direção-geral de Walter Avancini, “O Cravo e a Rosa” foi exibida de 2000 a 2001. Trata-se de uma comédia romântica inspirada no clássico “A Megera Domada”, de William Shakespeare, ambientada na São Paulo dos anos 1920 e que narra o tumultuado romance entre o rude caipira Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina (Adriana Esteves), moça com ideias feministas, filha mais velha do banqueiro Nicanor Batista (Luís Melo).

2. Chocolate com Pimenta

De autoria de Walcyr Carrasco e direção-geral de Fabrício Mamberti, a novela “Chocolate com Pimenta” foi exibida de 2003 a 2004. É comédia romântica ambientada na década de 1920 na fictícia Ventura, uma pequena cidade cuja economia gira em torno da fábrica de chocolates e bolos artesanais Bombom, do milionário Ludovico (Ary Fontoura). A novela foi inicialmente inspirada na opereta “A Viúva Alegre”, do compositor húngaro Franz Lehár. A protagonista, Ana Francisca (Mariana Ximenes), é uma menina humilde, ingênua e romântica que, após perder o pai assassinado, vai morar com uma parte da família que não conhece.

3. Êta Mundo Bom

De autoria de Walcyr Carrasco e direção-geral de Jorge Fernando, “Êta Mundo Bom” foi exibida em 2016. O roteiro conta a história do caipira Candinho (Sergio Guizé) que nunca perde a fé e presta homenagem ao ator Mazzaropi. Criado na Fazenda Dom Pedro II, no interior de São Paulo, o menino desconhece a identidade dos pais e lida com a indiferença de Cunegundes (Elizabeth Savalla), a matriarca da família. Encontrado dentro de um cesto pela empregada da fazenda, Candinho cresceu sob a proteção de Eponina (Rosi Campos), irmã de Quinzinho (Ary Fontoura), o marido de Cunegundes. E, para seu desgosto, a convivência entre Candinho e sua filha Filó (Débora Nascimento) despertou um grande amor entre eles. Ao flagrar um beijo do casal, a matriarca expulsa o caipira da fazenda que vai viver altas aventuras na cidade até encontrar sua mãe.

4. Alma Gêmea

De autoria de Walcyr Carrasco e direção geral de Jorge Fernando, a novela “Alma Gêmea” foi exibida de 2005 a 2006 com uma abordagem lúdica do espiritismo que narrava uma história de amor marcada pela tragédia. O enredo conta a história do amor eterno de um homem e uma mulher tragicamente separados e que, cerca de 20 anos depois, voltam a se encontrar quando ela reencarna em um novo corpo, o da índia Serena, interpretada por Priscila Fantin. No início da década de 1920, o botânico Rafael (Eduardo Moscovis) e a bailarina Luna (Liliana Castro) apaixonam-se à primeira vista e, em pouco tempo, casam-se e têm um filho. Esse amor é invejado pela amargurada Cristina (Flávia Alessandra), a governanta do casal. A morte de Luna transformou Rafael em um homem amargurado, taciturno e rude. Desleixado até na aparência, até que Serena vai trabalhar como empregada na casa do viúvo.

5. Cabocla

De autoria de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, com direção geral de José Luís Villamarin e Rogério Gomes, o segundo remake de “Cabocla” foi exibido em 2004. A trama recria o ambiente rural brasileiro do início do século XX, como uma adaptação da novela de Benedito Ruy Barbosa exibida em 1979. Inspirada no romance homônimo de Ribeiro Couto, “Cabocla” é ambientada no município rural de Vila da Mata, em 1918. A trama gira em torno da disputa por terras entre dois coronéis – Boanerges (Tony Ramos) e Justino (Mauro Mendonça) – e do amor entre a cabocla Zuca (Vanessa Giácomo) e o jovem advogado Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira). Zuca, noiva do destemido peão Tobias (Malvino Salvador), é o retrato da sensualidade inocente. Luís Jerônimo vive de forma inconsequente e recebe a notícia de que está com tuberculose. Aconselhado pelo médico e forçado por seu pai, ele embarca para a tranquila Vila da Mata, para se tratar. Porém, basta uma noite para Luís se encantar por Zuca, a filha de Zé, e mudar radicalmente seu comportamento.

6. Sinhá Moça

De autoria de Benedito Ruy Barbosa e direção de Reynaldo Boury e Jayme Monjardim, a novela Sinhá Moça foi exibida em 1986. Inspirada no romance “Sinhá-Moça”, de Maria Dezonne Pacheco Fernandes, a trama se passa em 1886, em Araruna, pequena cidade do interior paulista, dois anos antes da promulgação da Lei Áurea. Sinhá Moça (Lucélia Santos) é filha do poderoso Coronel Ferreira (Osmar Prado), o escravocrata Barão de Araruna, e de Cândida (Elaine Cristina). Sonhadora e romântica, ela se apaixona por Rodolfo (Marcos Paulo), um ativo republicano abolicionista. Ela conhece o rapaz no trem, quando viaja de volta a Araruna depois de terminar seus estudos na capital da província.

7. O Profeta

De autoria de Ivani Ribeiro e direção de Alexandre Boury e Vinícius Coimbra, a novela “O Profeta” foi exibida de 2006 a 2007. Adaptação da novela homônima de Ivani Ribeiro, exibida na TV Tupi em 1977, o roteiro abordava o tema da premonição. Ambientada nos anos de 1950, a novela conta a história de Marcos (Thiago Fragoso), um rapaz que tem o dom de prever o futuro. Por conta da sua vidência, Marcos acaba se culpando pela morte do irmão e se transforma em um rapaz triste e solitário. Preocupados com o sofrimento do filho, Ana e Jacó o estimulam a ir morar em São Paulo, com a irmã Ester (Vera Zimmermann), para tentar esquecer a tragédia. É quando seu personagem cruza com Sônia (Paolla Oliveira), e sua vida se transforma inteiramente naquele momento: ele sente que aquela é a mulher de sua vida e que ela o fará feliz novamente.

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