null: nullpx
pulseira-Mulher

Pulseira inteligente promete fazer pele do braço funcionar como tela de celular: como?

Publicado 1 Nov 2017 – 12:52 PM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 01:13 PM EDT
Compartilhar

Muito do que você faz em seu celular, como ler e responder mensagens ou acessar redes sociais, poderá ser feito diretamente na pele de seu braço. Ou pelo menos isso é o que promete o aparelho Cicret Bracelet, uma espécie de “smartpulseira”, que projeta a tela de um dispositivo eletrônico na superfície de seu corpo.

A ideia é transformar um simples bracelete em uma tecnologia quase completa de comunicação - o projeto ainda não prevê instalação de sons no dispositivo. Contudo, por enquanto ainda está longe de chegar ao consumidor: a Cicret está desenvolvendo a pulseira há três anos e ainda não tem previsão para a entrega do produto finalizado.

Como funciona a pulseira inteligente?

De acordo com a Cicret, empresa francesa responsável pelo projeto, a pulseira terá um picoprojetor que irá projetar a interface do dispositivo no braço do usuário. Quando o usuário coloca o dedo sobre a pele ou os arrasta, por exemplo, o conjunto de 8 sensores conseguiria ler o movimento precisamente e mandaria a informação ao processador, instalado dentro do bracelete.

A informação fornecida pela Cicret diz que a pulseira vem com um cartão de memória embutido, processador, acelerômetro, vibrador, funcionalidade Bluetooth, bateria removível, uma porta USB e Wi-Fi. Garantem que é à prova d'água e que irá funcionar em todo tipo de pele e em qualquer tipo de tonalidade, além de ser compatível com iOS e Android.

O que dizem especialistas? 

O produto tem gerado muita desconfiança de especialistas em tecnologia digital. As principais críticas são a respeito da incapacidade da tecnologia que temos hoje em projetar com precisão imagens em superfícies não planas e, ainda mais, em produzir sensores capazes que detectar o movimento do dedo - justificam que até telas touch screen, projetadas para isso, às vezes têm problemas.

A Cicret afirma que tem em sua equipe executiva dois ex-funcionários da Apple e que a tecnologia segue em desenvolvimento, agora em sua terceira versão. O dinheiro que financia o projeto foi coletado via doações: até o momento, 10.917 pessoas deram dinheiro à Cicret, somando mais de 600 mil euros.

Publicado em julho de 2017, o último comunicado da empresa afirma que já estão trabalhando com as datas de produção, definição de custos detalhado e organograma para começarem a fabricação da pulseira.

Tecnologias do futuro

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse