Facebook cria ferramenta para reforçar proteção a fotos íntimas: veja o que muda
Em busca de evitar que imagens íntimas sejam compartilhadas sem permissão, o Facebook criou uma ferramenta que previne que o conteúdo seja viralizado tanto na própria rede social, como em perfis de Instagram e Messenger (ambos de propriedade do Facebook).
Vai funcionar assim: caso o usuário se depare com uma imagem considerada ofensiva, ou veja uma foto própria compartilhada sem autorização, continuará agindo da mesma maneira, ou seja, clicando na seta localizada no canto superior direito e escolhendo a opção “ denunciar a publicação”.
“Uma vez denunciado, membros especialmente treinados do nosso time de Operação de Comunidade irão revisar os conteúdos, e removê-los caso violem nossos Padrões de Comunidade”, esclareceu o Facebook em nota oficial.
A partir disso, porém, uma ferramenta chamada "photo-matching", desenvolvida para bloquear os crescentes casos de pornografia de vingança (quando um mal-intencionado divulga fotos ou vídeos íntimos não autorizados), vai entrar em ação para frustrar as tentativas de compartilhar a imagem no Facebook, Messenger e/ou Instagram (todos de propriedade do Facebook).
"Se alguém tentar compartilhar a imagem depois que ela foi denunciada e removida, nós vamos alertar essa pessoa que a imagem viola nossas políticas e que nós vamos impedir sua tentativa de compartilhamento", explica o Facebook.
Maldosos serão bloqueados
Em casos assim, o Facebook garante que vai suspender a conta do responsável por compartilhar imagens não autorizadas. “Nós também oferecemos um processo claro para apelar a decisão”.
Se o usuário insistir, o Facebook vai notificá-lo de que essa prática viola a política de privacidade e pode bloquear o mal-intencionado.
Pornografia de vingança
No Brasil, não há uma lei específica para a pornografia de vingança, mas casos assim podem ser enquadrados como violação de intimidade e uso indevido da imagem, algo que pode ser agravado com o compartilhamento nas redes sociais.
Segundo um estudo divulgado pelo Facebook, 82% das pessoas afetadas por esse compartilhamento sofrem prejuízos em aspectos profissionais e sociais.
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