Ana Maria falou sobre solidão e dificuldade de namorar com total honestidade
Em um papo no “Programa do Bial” (Rede Globo), a apresentadora Ana Maria Braga relembrou sua trajetória na televisão e episódios marcantes de sua vida, sendo questionada também sobre sua vida amorosa. Na ocasião, ela revelou a solidão que pessoas públicas como ela podem enfrentar, mostrando como, ainda que essa dificuldade exista, a esperança no amor é mesmo a última que morre.
Ana Maria relata solidão da vida de famosa
Durante a entrevista, a apresentadora do “Mais Você” (Rede Globo) confessou já ter usado aplicativos de namoro – mas nunca com a intenção de realmente desenvolver uma conversa com possíveis parceiros, e sim por pura curiosidade de saber como aquilo funciona. Conforme contou, ela criou um perfil com uma foto que não revelava quem ela realmente era, mas o fruto da experiência foi amargo.
“É um negócio doido. É legal, mas aí eu não podia responder a verdade. Tinha cada cara legal, mas como é que eu ia dizer... A conversa terminava, porque como é que vai explicar aquilo que é inexplicável? Não dá. Isso é uma solidão terrível porque você não pode nem usar aplicativo, olha que coisa”, disse Ana Maria, afirmando que essa dificuldade, inclusive, extrapola as barreiras de um simples aplicativo.
“É uma bomba atômica. Se eu convido [um homem] para jantar, imagina a situação? Sai, senta do meu lado, o que é que pode acontecer? Acabou a vida dele. Você não tem o direito de paquerar, de experimentar. Fora de aplicativo mesmo, qualquer pessoa, não dá para sair. [É uma] solidão emocional”, afirmou a apresentadora, que, apesar de tudo, ainda acredita na possibilidade de encontrar o amor.
Questionada por Bial se o “brilho nos olhos” com o qual ela falava da situação significava que ela ainda crê no amor conjugal, Ana Maria respondeu que sim, caracterizando a crença como algo eterno. “Acho que o que se constrói na vida de verdade além do trabalho é você com a sua família. Mas a família vai, e você tem que buscar uma companhia”, diz a apresentadora.
Para concluir, Ana Maria deixou uma bela descrição sobre como ela acredita que essa companhia deve ser. “Não que eu não goste de sexo, mas você tem que admirar e gostar de conversar. Se você tem um companheiro que realmente é companheiro, que partilha dos momentos bons e ruins e que tem o que acrescentar... Você admirar e receber a mesma coisa de volta é o milagre da vida. O grande milagre da vida é o amor”, disse.