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Fala de youtuber gera muitas reações: mostra tabu que meninas ainda enfrentam em casa

Publicado 22 Abr 2019 – 11:15 AM EDT | Atualizado 22 Abr 2019 – 11:15 AM EDT
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Falar sobre sexo é difícil para muita gente. Por essa razão, um comentário da youtuber Bruna Vieira em seu Twitter sobre ter liberdade para dividir questões de sua vida sexual e de encontros amorosos com sua mãe gerou uma onda de depoimentos de suas seguidoras, que nem sempre têm a mesma abertura dentro da relação mãe e filha.

Falar de sexo com a mãe: como estabelecer diálogo

Em seu Twitter, Bruna publicou mensagens sobre a liberdade de falar de sexo e encontros românticos (dates) com a mãe, e como isso a faz bem.

"Poder falar sobre dates e sexo com a mãe da gente é tão maravilhoso. sei que nem todo mundo tem essa liberdade na relação, mas foi algo que aconteceu tarde aqui em casa e me faz muito bem. A gente esquece que antes de ser mãe nossa mãe é MULHER. no meu caso, a que mais confio no mundo", escreveu.

O tweet da famosa gerou uma onda de respostas que mostram o quanto o tema ainda é tabu dentro das relações familiares.

"Minha mãe não me dá liberdade pra isso. Pra ela é o fim", escreveu uma seguidora. "Mana, queria que minha mãe pensasse assim também. Colocar a geração e alguns valores a frente da compreensão complica muita coisa", deixou outra.

"Tentei uma vez. Me senti julgada. Minha mãe casou com o primeiro namorado e não entende isso de sair com outras pessoas", explicou outra seguidora.

Poucos comentários eram como o da seguidora que disse que a mãe sabe "de tudo". "Minha mãe é minha melhor amiga e ela sabe de TUDO. Até detalhes eu conto hajkkkkajajs para os outros é estranho mas pra gente é super normal".

Falar de sexo em casa ainda é tabu: por quê?

É claro que cada pessoa tem uma forma de viver a sexualidade, e isso também se aplica a quem e como as experiências são contadas. No caso de Bruna, falar com a mãe sobre sexo a faz bem pois, como disse a youtuber, ela é uma mulher e uma figura de confiança.

Por outro lado, a dificuldade de falar sobre o assunto com pais, mães ou pessoas que ajudaram na formação de alguém também é compreensível.

Isso porque há uma diferença de gerações, de jeitos de se relacionar, que nem sempre são ponderadas durante as conversas. Muita gente prefere procurar outras pessoas de referência, como professoras, mães de amigas, amigas mais velhas para contar casos amorosos, tirar dúvidas.

Entender que se comunicar sobre sexo ainda é algo pouco explorado pelas mulheres ( uma em cada quatro brasileiras tem vergonha de falar a palavra "vagina", por exemplo) pode ser um primeiro passo para desvendar esse bloqueio. Para ajudar nesse processo, vale a pena tentar uma conversa inicial sobre os motivos de sexo não ser um assunto comum entre mãe e filha.

Caso seja necessário, é importante discutir a situação com psicólogos e profissionais que lidem com a sexualidade e temas comportamentais.

Vergonha no sexo: como driblar

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