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Esta nova camisinha seria mais prazerosa de usar e segura: segredo por trás é interessante

Publicado 17 Out 2018 – 03:52 PM EDT | Atualizado 17 Out 2018 – 03:52 PM EDT
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Não é nada raro encontrar pessoas – tanto homens quanto mulheres – que não gostam de usar camisinha. Para muitos, o preservativo diminui o prazer durante o sexo e, em alguns casos, pode fazer com que a relação seja desconfortável ou dolorosa.

Recentemente, porém, pesquisadores da Universidade de Boston desenvolveram uma camisinha que, de acordo com o estudo realizado por eles, reduz expressivamente o atrito provocado pela camisinha com uma propriedade curiosa: ela se “autolubrifica”.

Por que a lubrificação do preservativo é importante?

A maior parte das camisinhas disponíveis no mercado já vem coberta por uma substância lubrificante e, para algumas pessoas, isso basta para eliminar o atrito na penetração e tornar a relação confortável.

Outras, por diversos motivos, sofrem com falta de lubrificação natural na mucosa vaginal e, para elas, a quantidade de substância lubrificante presente na camisinha não é suficiente para compensar o problema.

Conforme mostra o estudo (publicado no periódico da Royal Society Open Science), além de a sensação ser desconfortável e levar muita gente a abandonar o uso da camisinha, também aumenta as chances de o preservativo se romper e de o casal ficar exposto à transmissão de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).

Camisinha revolucionária: como funciona?

Para compensar a baixa quantidade de lubrificante presente nas camisinhas e uma possível deficiência na lubrificação natural, casais que optam por continuar usando preservativos podem recorrer a lubrificantes íntimos, mas, segundo os pesquisadores, essas substâncias também só ajudam até certo ponto.

Conforme explica o estudo, a composição desses produtos faz com que a mucosa o absorva em dado momento da relação – especialmente se ela for mais longa – e permita o retorno do atrito.

Com a camisinha criada por eles, porém, funciona diferente. Em vez de ser coberta por um lubrificante comum, o látex com o qual o preservativo é fabricado é envolvido com uma fina camada de uma substância hidrofílica, ou seja, que se modifica quando entra em contato com água.

De acordo com o estudo, assim que a camisinha toca a mucosa vaginal e seus fluidos – mesmo que em baixa quantidade –, a superfície dela se torna extremamente escorregadia. Além disso, conforme mostraram os testes executados pelos pesquisadores, essa lubrificação potente dura mais que a das camisinhas normais cobertas com uma camada de lubrificante íntimo.

Por enquanto, apenas testes de toque foram realizados, mas, conforme informou Mark Grinstaff, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, à “BBC”, testes clínicos com casais devem começar no início de 2019.

Sexo seguro e lubrificação

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