null: nullpx
autoestima na gravidez-Mulher

Orgasmo na gravidez: 5 coisas que você quer saber, mas nunca teve coragem de perguntar

Publicado 23 Jan 2018 – 04:00 AM EST | Atualizado 14 Mar 2018 – 04:48 PM EDT
Compartilhar

Muitas mulheres têm dúvidas sobre orgasmo na gestação, tanto em relação ao prazer quanto às consequências ao bebê, o que pode atrapalhar ou até mesmo impedir o prazer do casal. 

A fim de sanar os questionamentos, conversamos com o ginecologista Jairo Iavelberg, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, a respeito do assunto. Confira.

Dúvidas sobre orgasmo na gravidez

Como ter prazer na gravidez?

Segundo o ginecologista Jairo Iavelberg, as alterações hormonais da gestação podem fazer com que o desejo sexual seja reduzido, mas isso não significa o fim do sexo.

"É possível ter prazer durante a gravidez, já que nem todos os mecanismos que geram prazer e desejo são determinados por hormônios. A parte sensorial é muito importante, assim como fatores externos e o grau de intimidade do casal", ressalta o médico.

Assim, vale apostar na criatividade e abusar de elementos visuais e preliminares na hora da relação. 

O orgasmo pode induzir o parto? 

O especialista explica que é possível que o orgasmo induza o parto porque o clímax libera substâncias neuroendócrinas que, dependendo da intensidade, podem estimular o início do trabalho de parto. Apesar disso, a chance é pequena.

Contrações depois de orgasmo é normal?

Sentir a barriga contraída após ou durante o orgasmo na gravidez é normal e acontece devido às substâncias neuroendócrinas que são liberadas durante o ato sexual, como adrenalina.

Essas tensões podem, até mesmo, ocasionar contrações na musculatura uterina, mas não representam risco ao bebê.

Ter câimbras após o orgasmo é normal? 

As cãibras durante a relação sexual são comuns e não têm relação direta com o orgasmo ou a gravidez, mas sim com a exaustão muscular que pode ocorrer durante o ato. 

O que o bebê sente durante o orgasmo?

Como é uma das atividades que mexe com diversos aspectos do organismo, a relação sexual pode influenciar o bebê.

Movimentos bruscos, mudanças hormonais e até mesmo mudanças no batimento cardíaco da grávida podem ser "sentidos" pelo feto, mas nenhuma delas é prejudicial.

Sexo na gravidez

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse