Lições ocultas em “Todo Mundo Odeia o Chris” que só quem assistiu pôde compreender

Há exatos 15 anos, completos neste setembro de 2020, a série “Todo Mundo Odeio o Chris” conquistava fãs com a história inspirada na juventude do comediante norte-americano Chris Rock, vivida durante a década de 1980.

Acompanhando o dia a dia de Chris e sua caótica – porém unida – família, a série que conta com Tyler James Williams, Terry Crews e Tichina Arnold nos ensinou diversas lições durante todos esses anos.

Ensinamentos de “Todo Mundo Odeia o Chris”

Abandone estereótipos e preconceitos

É universal a informação de que a vida de Chris dentro da série não é fácil. Mas, apesar disso, o protagonista é um bom garoto com pais que lutam pelo seu melhor, apesar de toda rigidez.

Mesmo assim, na trama que se passa no Brooklyn, bairro de Nova Iorque, Chris é o único estudante negro de sua escola, sendo muito julgado pelas pessoas, principalmente pela professora Morello, que possuía uma visão estereotipada da família do rapaz.

Para ela, Chris havia sido abandonado pelo pai e, ainda, enxergava a mãe dele como uma viciada em drogas, sempre subestimando a capacidade do protagonista.

Com a série aprendemos que comportamentos como estes podem ser bem mais comuns do que pensamos, superando as barreiras da ficção, já que infelizmente o racismo ainda faz parte do nosso dia a dia.

Desta maneira, é importante que nunca julguemos ninguém por sua aparência, sempre estando dispostos a conhecer melhor as pessoas, principalmente no que diz respeito a ambientes de aprendizado, como escola, faculdades (e até mesmo trabalho!), onde o respeito é fundamental para a convivência em grupo.

Pais são rígidos para proteger seus filhos

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Com três filhos para criar, Rochelle não poderia dar moleza à eles. Isso porque, como vemos na série, a família de Chris mora em um dos bairros com maior índice de criminalidade de Nova Iorque.

Além disso, constantemente, a mãe e o pai de Chris sofrem com o racismo velado ou explícito, seja nas ruas, em lojas, mercados e etc.

Isso sempre levou Rochelle a ter um comportamento mais incisivo e agressivo, sendo protecionista de sua forma, para evitar que suas crianças acabassem se dando mal devido a tantos fatores que os tornam uma minoria social.

Mesmo entre as cenas de comédia, é nítido que os pais de Chris só querem o melhor para ele e seus irmãos, cuidando para que eles sejam alguém na vida e consigam sair daquela condição.

Uma amizade verdadeira é mais valiosa do que ser popular

Além de ser vítima dos professoras, o personagem também é grande alvo de bullying na escola. Seja por conta de sua condição social ou cor, Chris é vítima de ataques que tornam sua vida escolar ainda mais difícil.

Mesmo assim, o protagonista se apoia nas coisas que estão ao seu lado, neste caso, Greg (Vincent Martella), seu melhor amigo para todas as horas, que está sempre disposto a apoiá-lo.

Há sempre alguém na vida que podemos contar! Mesmo que esta pessoas seja muito diferente da gente, basta dar uma oportunidade para entrarem em nossas vidas para, quem sabe assim, se tornar um amigo para todas as horas.

Abismos sociais são reais

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Por ser o irmão mais velho de uma família em condição social mais baixa, desde cedo Chris precisou criar responsabilidades. Sejam elas acordar o pai para ir trabalhar, cuidar dos irmãos ou ajudar a mãe em casa.

Embora todas as cenas sejam contadas pelo viés da comédia, elas são um claro reflexo dos abismos sociais que fazem com que muitas crianças vivam com responsabilidades desde cedo.

União familiar é essencial para superar barreiras

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Com diversas adversidades na vida de Chris, ainda assim ele consegue encarar a vida com bom-humor. Independentemente da dificuldade que ele esteja passando, há sempre uma saída criativa!

E mais do que isso: a estrutura familiar do menino foi essencial para que ele pudesse lidar com tantos problemas .

Contar com as pessoas que realmente te apoiam e estar ao lado da família é essencial para seguir em frente.

Para se inspirar