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Final explicado de "Dark": como tudo se conecta na série sensação da Netflix

Publicado 29 Jun 2020 – 09:59 AM EDT | Atualizado 30 Jun 2020 – 10:19 AM EDT
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A terceira e última temporada de “Dark” encerrou a complexa história sobre viagem no tempo explicando a máxima da série: "o começo é o fim e o fim é o começo". Depois de um ciclo literalmente eterno entre Adam e Eva (ou Jonas e Martha), a trama nos mostra que a resposta, na verdade, estava em uma terceira ponta: Claudia.

A personagem é quem acaba desvendando o mistério das viagens entre tempo e espaço e descobre qual é a origem de uma realidade que parece não ter fim, nem começo. Mas tem! E vamos explicar.

Final de "Dark" explicado

Os três mundos

O começo do fim é quando Claudia e Adam finalmente se encontram pela primeira vez e ela explica para ele tudo o que aprendeu sobre as linhas temporais e universos paralelos. Claudia afirma que todas as tentativas dele de interromper o ciclo foram inúteis, inclusive matar Martha e o filho deles (que eram o menino, homem e o velho sem nome) com a explosão de matéria escura. Ou seja, qualquer coisa que Adam ou Eva fizessem resultariam sempre no mesmo ciclo infinito.

Assim, absolutamente todos os acontecimentos provocados pelas viagens no tempo, tanto no mundo 1 de Adam/Jonas, quanto no mundo 2 de Eva/Martha de franja, faziam parte do nó eterno e já tinham acontecido infinitas vezes. A verdadeira responsável por quebrar o ciclo é Claudia, ao descobrir a existência de um terceiro mundo, que deu origem aos deles e que é o verdadeiro começo de tudo.

Claudia conta para Adam que nem o mundo dele, nem o de Eva deveriam existir. A mulher passou 33 anos viajando no tempo e espaço para entender os ciclos, motivada pela tentativa de salvar a filha dela, Regina. Assim, Claudia percebe que os acontecimentos do mundo 1 e 2 se repetem sempre - não exatamente do mesmo jeito, mas, de forma geral, o destino é sempre igual.

Ao contrário do que Adam acredita, o filho de Jonas e Martha do outro mundo não é a origem.

Mundo de origem e apocalipse

Claudia mata a versão dela do outro mundo e descobre que, durante apocalipse, o tempo para durante uma fração de segundo. Este é o momento em que algo pode ser feito para ir ao mundo de origem e quebrar o nó eterno. No mundo de origem, o relojoeiro Tanhaus ficou traumatizado pela morte da família e criou uma máquina do tempo para tentar salvá-los. O que aconteceu, entretanto, foi que ele dividiu a realidade, criando os outros mundos. Esta, sim, é a verdadeira origem de tudo que os personagens tanto buscaram durante a série.

Claudia manda Adam enviar Jonas e a Martha 2 para o mundo de origem e impedir a morte da família de Tanhaus, evitando assim a criação da máquina do tempo. Os dois viajam para o ano de 1974 no mundo original, impedem o acidente que matou o filho, nora e neta de Tanhaus, e a máquina do tempo nunca é criada.

Martha e Jonas morrem no final?

A consequência disso é que os mundos 1 e 2 deixam de existir e todos que só existiam por causa deles desaparecerem, incluindo, claro, Jonas e Martha em todas as versões deles que vimos na história. O casal tem um momento na pausa do apocalipse em que questionam a própria existência: Martha pergunta se eles são apenas um sonho, Jonas volta a dizer que ele são o par perfeito e os dois deixam de existir juntos.

Última cena

Depois que Martha e Jonas conseguem impedir a criação do dois mundos paralelos, voltamos ao mundo original de Tannhaus. Na última cena, um jantar na casa de Hanna mostra quais foram os personagens principais que sobraram.

Praticamente todas as famílias Kahnwald e Nielsen desapareceram, já que a maior parte dos membros só existia por causa das viagens no tempo, como Mikkel/Michael, Agnes e Ulrich. Sem o marido “original”, Hanna se casou com o detetive Woller e está grávida do filho dos dois, a quem chamará de Jonas.

Vemos também que Regina está viva e saudável, Katharina continua sendo a mesma pessoa e Peter Doppler está com Bernadette, a mulher trans que vivia no trailer. Charlotte e Elizabeth não estão nesse mundo de origem, já que a existência das duas também só aconteceu por causa das viagens no tempo.

A cena também revela quem é o pai de Regina. Ao contrário do que todos imaginavam, ela não era filha de Tronte, que fazia parte do nó eterno por ser neto de Jonas e Martha, já que seu pai é o filho dos dois. A filha de Claudia é fruto de um relacionamento da mãe com Bernd Doppler, o criador da usina e pai de Helge.

O detalhe quase passa despercebido, por ser revelado com uma foto de família exibida no início da cena.

Os últimos segundos deixam em aberto a questão sobre a consciência dos personagens: Hanna diz ao outros que sonhou com o apocalipse e fica meio em choque ao olhar para o casaco amarelo, igual ao de Jonas/Martha do outro mundo. Será que, de alguma forma, o fim dos outros mundos foi “sentido” por ela?

Tudo sobre "Dark"

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