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O que é verdade e o que é ficção em "Hollywood", série da Netflix

Publicado 1 Jun 2020 – 12:10 PM EDT | Atualizado 1 Jun 2020 – 12:10 PM EDT
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Criador de séries de sucesso como “Glee” e “American Horror Story”, Ryan Murphy também é a mente por trás de “Hollywood”, nova produção da Netflix que, como indica o nome, fala sobre os bastidores da indústria do cinema.

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Otimista e até mesmo escapista, “Hollywood” apresenta uma visão alternativa da terra dos sonhos de Los Angeles, imaginando como seria o mundo se as minorias tivessem garantido espaço que mereciam no cinema dos anos 1940.

O seriado conta uma história fictícia, mas é recheada de personagens que existiram na vida real. A inclusão dessas personalidades é, aliás, um dos maiores atrativos de “Hollywood”. Confira o que é fato e o que é ficção na série:

Jack Castello é uma combinação de galãs

A série é focada na trajetória de Jack Castello e sua busca pela fama. O personagem é fictício, mas inspirado em histórias reais de galãs famosos como Marlon Brando, Montgomery Clift e James Dean, que eram exemplos de masculinidade nos filmes da época.

Posto de gasolina com serviços extras

O estabelecimento que serve como uma espécie de agência de prostituição existiu de verdade e era comandado por Scotty Bowers, que serviu de inspiração para o personagem de Ernie West, vivido por Dylan McDermott. Assim como visto na série, o posto de gasolina atraía clientes que buscavam “algo a mais” do que uma manutenção do carro.

O agente predador

O agente de talentos Henry Willson existiu de verdade e ele, de fato, foi conhecido como um homem que se aproveitava de jovens rapazes que buscavam o sucesso em Hollywood. O agente prometia fama em troca de sexo, sendo mais tarde denunciado por vários de seus ex-clientes.

A triste história de Rock Hudson

Rock Hudson foi um dos maiores galãs de Hollywood e, como visto na série, era obrigado a esconder sua homossexualidade. O astro foi agenciado por Henry Willson, chegou a manter um casamento de fachada e sua orientação sexual só seria revelada em 1985, pouco antes de morrer de Aids.

O Oscar de Hattie McDaniel

Interpretada em “Hollywood” por Queen Latifah, Hattie McDaniel foi a primeira atriz negra a ganhar o Oscar. Na série, ela conta que, mesmo indicada, havia sido impedida de entrar no teatro e só pôde aparecer quando seu nome foi anunciado. A história triste é real: por ser negra, ela foi obrigada a permanecer durante toda a cerimônia afastada dos atores brancos.

Anna May Wong, a atriz injustiçada

Anna May Wong foi a primeira atriz de ascendência chinesa a ficar conhecida em Hollywood. Apesar do talento, só era escalada para papéis estereotipados e convivia com o preconceito. Assim como mostrado na série, ela foi substituída pela atriz alemã Luise Rainer para uma personagem asiática e, ao contrário do final feliz que teve na atração, morreu sem nunca ter sido indicada a um Oscar.

As festas do diretor George Cukor

A festa do diretor de cinema George Cukor, mostrada no terceiro episódio de “Hollywood”, mistura ficção e realidade. O cineasta existiu de verdade e realmente dava jantares glamurosos e promovia celebrações mais “picantes”. As festinhas, no entanto, aconteciam em noites separadas, ao contrário do que é apresentado na série.

A história de Jeanne Crandall

Assim como a história de Jack Castello, a trajetória da atriz Jeanne Crandall é inspirada em várias famosas da época, mas não baseada em uma personagem da vida real. Interpretada por Mira Sorvino, Jeanne exemplifica atrizes que ficaram muito conhecidas por papéis de mulheres sedutoras, mas não foram capazes de se manter no estrelato.

Ace Studios

Não existiu em Hollywood um Ace Studios, mas ele é claramente inspirado na Paramount, inclusive na arquitetura de seus portões. Além disso, a aglomeração de pessoas na porta do estúdio em busca de oportunidade no cinema era uma prática comum na realidade.

Séries inspiradas em fatos reais

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