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5 motivos por que você deve assistir "Bates Motel" mesmo depois do fim da série

Publicado 7 Set 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 02:28 PM EDT
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O seriado é inspirado na história que deu origem ao clássico “Psicose”, de 1960. Baseado no romance de mesmo nome escrito por Robert Bloch, retrata a vida de Norman Bates e de sua mãe Norma antes dos eventos retratados no filme de Alfred Hitchcock.

A série se concentra principalmente em um adolescente Norman Bates (Freddie Highmore), seu meio-irmão Dylan (Max Thieriot) e sua controladora mãe Norma (Vera Farmiga). A série chegou ao fim em abril de 2017, mas ainda assim vale a pena assisti-la.

Motivos para ver “Bates Motel”

1. É ambientada no presente
Pode até ser chocante ver Norman Bates ouvindo seu mp3 enquanto cursa o ensino médio, mas a trama logo te faz esquecer que o filme original se ambientava nos anos 60. Se tivesse realmente sido um roteiro escrito para ter elementos do início dos anos 50, os custos da série teriam disparado e a história não teria sofrido tantas mudanças.

Na verdade, com exceção de alguns detalhes, a aparência da série é de atemporalidade. Ao situar a série Bates Motel na época atual, certamente o público pode se conectar melhor com a história do que teria sido há quase 70 anos.

2. Pode parecer adolescente no início, mas não é
Escravas sexuais, policiais corruptos, traficantes de drogas, execuções. O que começa como a história de um menino que tem que se acostumar com a nova casa em uma pequena cidade no e suas relações com as meninas mostra que nada ou ninguém é o que parece. Cada episódio faz o espectador aprofundar sua relação com personagens aparentemente tranquilos, mas que escondem muitos segredos.

3. Os personagens não são clichês
Alguém pode até refutar dizendo que viu outras vezes o caráter da mãe controladora, do irmão rebelde, do policial corrupto. Apesar do fato de que no Bates Motel você vai ver personagens de todos os tipos, nenhum deles é o que parece no início, com torções em seus comportamentos não muito fáceis de prever.

4. A série tem uma certa sensualidade má
Se você é fã de Hitchcock, sabe que seu relacionamento com as atrizes que dirigiu se confundia perigosamente com um certo sadismo. Nesta série, as personagens femininas permeiam, quando não caem completamente nas redes de sádicas e violadoras: a violação da própria mãe de Norman, a ambiguidade de sua relação com o filho, a escrava sexual asiática, a professora do colégio. Não se esqueça de que a psicose de Norman é provocada (ou seria algo inato?) por sua mãe, o que torna sua relação com o sexo oposto um tanto complicada.

5. White Pine Bay é um personagem a mais
A cidade de White Pine Bay escolhida por Norma Bates para reiniciar sua vida não poderia ter sido pior. O pequeno povoado costeiro, cuja prosperidade não se deve precisamente à pesca, esconde, como na série de David Lynch, numerosos segredos.

As paisagens e as ruas de Aldergrove, na Colúmbia Britânica (Canadá), onde a série foi filmada, transmitem esse sentimento de águas turvas sob uma camada de gelo que os produtores queriam transmitir. A cidade é uma espécie de reflexão do próprio Norman, calma e um tanto fria na superfície, mas convulsiva, perigosa e envolvida em assuntos turbulentos, no fundo.

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